O nome vem da indústria Forte, localizada em Vác, na Hungria, uma das mais populares fábricas de filmes fotográficos após a Segunda Guerra. “A coleção tem um nome, mas não tem escritório, conta ou equipe”, ressaltam os responsáveis. Eles começaram a colecionar fotos há 20 anos sem nenhuma concepção prévia, atraídos pelos detalhes nas imagens. A prospecção se dá nas ruas de Budapeste. “Foi assim, caminhando centenas, talvez milhares de quilômetros, que eles descobriram os negativos”, informa o site.
A coleção tem começo e fim, “como uma novela”, cita o Fortepan. As primeiras imagens são do início do século passado, de anos indeterminados, e as mais recentes do período próximo da mudança de regime na Hungria, ocorrido em 1989. É uma linha do tempo de quase 90 anos – e é assim, como uma linha do tempo, que elas podem ser observadas no site. Normalmente, a maioria das imagens não é mostrada – por uma questão técnica e financeira.
Segundo os responsáveis, quando alguém pesquisa imagens do século passado, normalmente chega até arquivos de jornais, etc. As fotos amadoras ficam esquecidas. “Como se apenas eventos públicos tivessem ocorrido no século 20”, cita o site. Mas as fotos amadoras existem aos milhões!
Por sua característica, sabe-se muito pouco (ou quase nada) sobre as fotos – o que impossibilita inclusive disponibilizar uma ferramenta de pesquisa. No site, há quatro opções de visualização: pessoas, lugares, objetos e todas. Os usuários são inclusive estimulados a copiar, usar, enviar as fotos para os amigos...
Para acessar o site (em húngaro e inglês), clique aqui.
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