O “Jornal Hoje”, da Rede Globo, iniciou no último dia 21 um novo quadro. Chamado “Crônicas de Nova York”, ele está a cargo da repórter Giuliana Morrone e traz a cada sábado detalhes do que está na moda na “Graned Maçã” – mas não aquela moda que usualmente conhecemos e sim o cotidiano de uma cidade marcada pelo pioneirismo e pela constante transformação.
Em tempo: para quem quiser ler minhas crônicas de Nova York, acesse o meu blog Piscitas - Travel & Fun (acesso direto clicando aqui e aqui)
terça-feira, 31 de agosto de 2010 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 18:03 | 0 comentários
Crônicas direto de NY
Marcadores: Giuliana Morrone, Nova York, reportagem, TV Globo
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 17:50 | 0 comentários
Frase de um pensador
“(...) assaz positiva ou negativa, a atitude adotada por qualquer pessoa em sua vida civil deve ser premiada ou punida de um modo que repercuta fortemente.”
Maquiavel, em “O Príncipe”
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 17:27 | 0 comentários
Uhmm!!
Este vídeo não é nada bom para quem está fazendo regime...
Marcadores: comida
sexta-feira, 27 de agosto de 2010 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 18:20 | 0 comentários
Uma frase
“Somos uma espécie realmente incrível, pela nossa propensão ao melhor e ao pior.”
Marcelo Carneiro da Cunha, escritor e jornalista, em coluna no Terra Magazine (para ler na íntegra, clique aqui)
Marcadores: frase
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 17:37 | 0 comentários
Copa - um balcão de negócios
Em uma nota conjunta, o Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2014 (leia-se Ricardo Teixeira), a prefeitura e o governo de São Paulo anunciaram hoje que o futuro estádio do Corinthians vai sediar a abertura do Mundial no Brasil. A opção foi apresentada pelo sr. Teixeira, conforme notícia do UOL (leia aqui).
Nada contra a escolha nem o Corinthians não fosse o fato motivado por interesses particulares, frutos de disputas políticas (potencialmente não republicanas).
Ao ler o noticiário, porém, restou-me uma dúvida (uma?): se o Morumbi não tem capacidade para sediar a abertura da Copa, já que a Fifa exige uma capacidade de pelo menos 60 mil espectadores, entre outras adaptações, como o futuro estádio do Corinthians poderá atender todas exigências se o projeto prevê 48 mil lugares? Será que o Comitê Organizador local fará vistas grossas a isso? Terá sido apenas coincidência o fato do presidente do Corinthians ter sido o chefe da delegação brasileira na Copa da África?
O próprio presidente corintiano escancarou as interferências políticas ao afirmar hoje (leia aqui) que sua principal função no cargo era impedir que jogos da Copa ocorressem no estádio do rival São Paulo.
Aliás, o presidente do Corinthians pregou também hoje a alternância de poder. “O que falo muito e brigo é pela alternância de poder. Por mais que a situação financeira seja boa, não se pode ficar mais que três ou quatro anos à frente de um clube”, disse, conforme citação do UOL.
Ele poderia, então, contribuir com o futebol brasileiro liderando um movimento para que haja alternância no poder na própria entidade máxima do futebol no país, a CBF, comandada pelo sr. Teixeira há mais de 20 anos. Senhor que o presidente do Corinthians apoia...
Por essas e outras que, infelizmente, não dá para apoiar a Copa no Brasil. Lamentavelmente, as previsões de que o Mundial seria um grande baçcão de negócios se confirmam cada vez mais...
Marcadores: CBF, Copa do Mundo, Corinthians, futebol, Morumbi, Ricardo Teixeira
quarta-feira, 25 de agosto de 2010 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 18:34 | 2 comentários
Dois templos da leitura
Tenho uma dívida com o velho continente – e prometo, de antemão, pagá-la. Nas vezes em que lá estive, nunca (eu disse nunca) entrei numa livraria. Tirando aquelas lojinhas dos museus, nunca gastei um minuto do meu tempo para entrar num desses templos da leitura. Justo eu, um apaixonado pelos livros.
Recentemente, navegando pela Internet, descobri algumas preciosidades que, com certeza, estarão nos meus próximos roteiros. Em Paris, existe uma livraria chamada Shakespeare and Company. Ela foi aberta em agosto de 1951 por George Whitman, um imigrante norte-americano que chegou à capital francesa após a Segunda Grande Guerra.
Durante o tempo em que estudou, ele acumulou uma coleção de livros e usou seu quarto como uma espécie de livraria e biblioteca. Incentivado por um amigo, decidiu abrir um negócio. Nascia a Shakespeare and Company, ao lado de Notre-Dame, no Quartier Latin, centro da criatividade e da “inteligentsia” parisienses. Desde então, a Shakespeare and Company "vem mantendo seus ideais num mundo em transformação".
Para quem não pode ir a Paris agora, uma visita ao site da livraria já vale a pena. Só o design do site merece admiração.
Mais do que uma livraria, a Shakespeare and Company é uma instituição cultural em Paris.
Em Londres, a dica é a Stanfords, loja surgida em 1901 e especializada em livros de viagens. São guias, mapas, obras com relatos de viagens e aventuras, acessórios, etc. Não faltam guias para os países mais exóticos. Sem falsa modéstia, a Stanfords se vangloria de ter um “conhecimento incomparável de livros de viagens e mapas”.
São três andares dedicados aos amantes das viagens e do turismo. Como diz a jovem que deu a dica dessa livraria no site “Spotted by locals” (Deanna Romano, autora também da foto acima, tirada do mesmo site), visitar o lugar é uma maneira idílica de passar uma tarde chuvosa em Londres – porque a chuva e a capital inglesa são praticamente inseparáveis.
Para quem também não pode ir a Londres agora, uma passada no site da Stanfords pode se revelar um grande barato. Entre as seções, estão a “Como obter mais de suas viagens...”, “Comida no mundo”, “Caminhada do mês”, “Nós estivemos lá no Natal...”. No site, é possível também baixar alguns guias gratuitamente.
Então não perca tempo: se você gosta de livros e viagens, reserve já sua passagem para se deliciar nestes dois lugares. Se isso não for possível, faça uma viagem virtual. Garanto que valerá a pena!
* Acrescentado em 27/8: o texto de Deanna no "Spotted by Locals" pode ser visto aqui (a pedido de um dos criadores do site em questão, que deixou uma mensagem nesta postagem).
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 17:33 | 0 comentários
"Pagamos mais caro. E agora?"
A globalização contemporânea apresenta esta vantagem: amplia a capacidade do consumidor de comparar preços. Os computadores, jogos eletrônicos, celulares, roupas, tênis, perfumes, etc. são os mesmos pelos shoppings mundo afora. Aliás, os shoppings são iguais. Viagens internacionais mais frequentes e baratas e, sobretudo, a internet completam o quadro. Dá para saber o preço de um carro em qualquer país.
O consumidor brasileiro está ligado nisso e já toma consciência de como os mesmos produtos são muito caros por aqui. O artigo da semana passada, mais a reportagem e o comentário no "Jornal da Globo" de quinta-feira (19/8) trouxeram ampla variedade de e-mails e relatos de experiências diversas. Eis alguns exemplos:
Luiz Brandão chama a atenção para os remédios. Conta que um medicamento produzido pela AstraZeneca, chamado Nexium esomeprazol, custa na Argentina a metade do preço praticado no Brasil.
André Blau, de São Paulo, contou: "Minha esposa me comprou de presente um pulôver sem mangas, pelo qual ela pagou R$ 240. A peça não passou na primeira lavagem. Saiu com aparência feia e cheia de bolinhas. Aí, entrei na internet e comprei da Inglaterra malhas feitas de Cashmere misturada com lã merinos. Paguei cerca de R$ 60, inclusive com despacho. Paga-se com cartão de crédito. Na alfândega brasileira, passa sem pagar imposto todo pacote que tem até três ou quatro malhas".
Antonio Carlos Reis, de Piracicaba, contou sobre a diferença de preços entre uma mesma pick-up aqui e em Buenos Aires. E pergunta: "Minha mulher e eu podemos, num fim de semana, voar para Buenos Aires para um passeio romântico e de lá voltar na desejada pick-up? Pelo que sei sobre comércio exterior na esfera do Mercosul, não há imposto de importação".
Edson Pinto, que ajudou um filho a montar uma loja em shopping, conta dos custos elevadíssimos para fazer negócios no Brasil. São custos públicos, digamos assim, como os impostos e as infinitas taxas. Lá pelas tantas, relata, "entra o Ecad e exige o pagamento de taxas pela música que o caixa ouve no computador da loja; a prefeitura exige que a vitrine tenha faixas para evitar que os clientes desatentos batam a cabeça no vidro; o Procon passa e multa porque um determinado produto entre dezenas na vitrine não traz o preço".
E há custos privados, ou seja, aqueles cobrados pelos administradores dos shoppings. Tudo somado, diz nosso leitor, o empresário tende a colocar margens brutas muito elevadas, que lhe parecem a melhor saída para enfrentar os custos atuais e possíveis no futuro. Resultado: "Vira um jogo de malandragem necessária em que a lei da oferta e da procura clássica só se sustenta a curto prazo. Claro que poucos comprarão. Talvez se venda em quantidade suficiente para ganhar algum. Se não, parte-se para outro produto e a roda-viva continua até que o pequeno comércio, sonhado pelos jovens que acreditam inocentemente no País, vá se incorporar à estatística tenebrosa da mortalidade precoce de novos negócios no Brasil".
Tudo considerado, há cinco classes de problemas:
Impostos: não a há a menor dúvida, a carga tributária impõe custos elevados ao consumidor. O caso dos remédios é dramático: num medicamento de R$ 10 o governo pega R$ 3,50, mesmo para produtos de uso contínuo. Em produtos eletrônicos a carga pode chegar à metade do preço final.
O custo de fazer negócios no Brasil: uma pesquisa nacional da Firjan mostra que a abertura de uma empresa exige de seis a oito etapas burocráticas, pagamento de 12 a 16 taxas, tudo com 43 documentos (alvarás, licenças, etc.). Abrir uma empresa pequena no Rio, no ramo da alimentação, sai por mais de R$ 5 mil. Há Estados em que os bombeiros cobram R$ 2.500 para darem um alvará. Em Santa Catarina, a OAB local tabelou em R$ 2.681 o trabalho do advogado de assinar o contrato de abertura de empresa, em geral um contrato-padrão. Um estudo da Fiesp calcula que as empresas brasileiras gastam anualmente cerca de R$ 45 bilhões com a burocracia. Uma enormidade, equivalem a 1,5% do PIB. Incluem-se aqui custos trabalhistas e o dinheiro e a energia aplicados pelas empresas nas relações com o Fisco.
Custo da infraestrutura: fretes elevados e demorados, taxas e tempo perdido nos aeroportos, portos, etc.
Ineficiências: o trabalhador brasileiro, com educação comprometida, produz menos e absorve de maneira limitada as novas tecnologias.
Margens elevadas: ou porque o mercado é protegido ou porque, como diz Edson Pinto, é a defesa que o empresário, especialmente o menor, encontra para se manter à tona.
Soluções? Obviamente, é preciso reduzir a carga tributária. Não é simples, porém. O governo arrecada muito porque gasta muito. Logo, sem uma redução do gasto público, sem uma limitação no tamanho do Estado, não haverá como diminuir impostos.
Mas é possível adotar desde já algumas medidas emergenciais, como retirar a carga de produtos essenciais, como medicamentos.
Outras soluções foram indicadas pelos leitores: abertura dos mercados. Se, por exemplo, fosse possível ir a Buenos Aires, comprar o carro e trazê-lo para cá, essa competição pressionaria os preços brasileiros. (O leitor Reis pode passear na Argentina, mas não conseguirá comprar a pick-up nem circular com ela por aqui.)
André Blau conseguiu uma boa saída via internet. Há muitos sites confiáveis, mas isso é limitado a compras pequenas. E nem é bom falar muito, porque daqui a pouco vão tentar cortar essa onda.
Facilidades maiores nas compras de quem vem do exterior são limitadíssimas. E injustas. Beneficiam a parte da população que tem dinheiro para viajar. Impostos menores e abertura às importações beneficiariam a todos.
Reduzir burocracias e o custo de fazer negócios no País é muito possível. São mudanças no nível microeconômico, que podem ser feitas por prefeituras, por exemplo. Infelizmente, não temos visto esses temas na campanha eleitoral. Mas a consciência dos consumidores é cada vez maior. Um bom começo.
Fonte: Carlos Alberto Sardenberg, Opinião, "O Estado de S.Paulo", 23/8/2010 (link aqui)
Marcadores: consumo, economia, preço, Sardemberg
terça-feira, 24 de agosto de 2010 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 19:07 | 0 comentários
Uma cidade em movimento
Uma bela - e imperdível - homenagem a Limeira feita pelo fotógrafo Hector Moreno. Ele teve a ousadia de abrir mão de pontos "fotogênicos" para captar cenas do cotidiano de uma cidade em constante movimento. O resultado, após quatro mil fotos, foi espetacular!
Time Lapse of Limeira from Hector Moreno on Vimeo.
Marcadores: filme, fotógrafo, fotos, Hector Moreno, Limeira
sábado, 21 de agosto de 2010 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 20:55 | 0 comentários
Não foi eu!
quinta-feira, 19 de agosto de 2010 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 18:52 | 1 comentários
O aeroporto que não decola
A lista de aeroportos de São Paulo tem cinco unidades sob administração da Infraero (a estatal federal que cuida desse setor) – Campo de Marte e Congonhas, em São Paulo; Cumbica, em Guarulhos; Viracopos, em Campinas; e São José dos Campos.
Do Daesp, são 36: Gavião Peixoto, Amarais (Campinas), Americana, Andradina, Araçatuba, Araraquara, Assis, Atibaia, Avaré-Arandu, Barretos, Bauru, Bauru-Arealva, Botucatu, Bragança Paulista, Capão Bonito, Dracena, Franca, Itanhaém, Jundiaí, Lins, Marília, Ourinhos, Penápolis, Piracicaba, Presidente Epitácio, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, São Carlos, São José do Rio Preto, São Manuel, Sertãozinho, Sorocaba, Tupã, Tatuí, Ubatuba e Votuporanga.
Algumas verdades precisam ser ditas:
1) nenhum governo até hoje considerou a construção de um aeroporto uma prioridade. Não necessariamente a prioridade número um, mas ao menos uma das prioridades. No governo Pedro Kühl (1997-2002), inclusive, pelo menos um secretário manifestou diversas vezes duvidar da necessidade de um aeródromo no município;
2) a cidade não teve e não tem influência política para obter verbas estaduais e federais para um aeroporto.
É inaceitável – sem que isso soe como desmerecimento a qualquer cidade – que municípios bem menores, como Andradina, Avaré-Arandu, Dracena, Ourinhos, Penápolis, Presidente Epitácio, São Manuel, Tupã e Tatuí tenham pistas de pouso estruturadas enquanto Limeira sequer tem um lugar regularizado para receber um aviãozinho sequer.
Um mapa com os aeroportos administrados pelo Daesp dá uma noção melhor do atraso limeirense. Basta clicar em cada uma das cidades e você verá a pista de pouso – asfaltada – e a movimentação aérea, de cargas e passageiros.
Dimensões da Pista (m): 1.500 x 30
Terminal de Passageiros (m²): 250
Estacionamento de Veículos - nº de vagas: 10
Dimensões da Pista (m): 1.500 x 30
Terminal de Passageiros (m²): 250
Estacionamento de Veículos - nº de vagas: 120
Dimensões da Pista (m): 1.500 x 30
Terminal de Passageiros (m²): 250
Dimensões da Pista (m): 1.340 x 18
Terminal de Passageiros (m²): 190,85
Estacionamento de Veículos - nº de vagas: 10
Dimensões da Pista (m): 1.500 x 30
Terminal de Passageiros (m²): 210
Estacionamento de Veículos - nº de vagas: 12
São Manuel
Dimensões da Pista (m): 1.000 x 20
Terminal de Passageiros (m²): 230
Estacionamento de Veículos - nº de vagas: 12
Dimensões da Pista (m): 1.500 x 30
Terminal de Passageiros (m²): 200
Estacionamento de Veículos - nº de vagas: 25
Terminal de Passageiros (m²): 225
Estacionamento de Veículos - nº de vagas: 76
Marcadores: aeroporto, Limeira, transporte
segunda-feira, 16 de agosto de 2010 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 05:41 | 1 comentários
A volta da Winner Limeira
* Reportagem exibida no "Jornal da Cidade", da TV Jornal (segunda a sábado, 19h30)
Marcadores: basquete, esporte, reportagem, TV, Winner
domingo, 15 de agosto de 2010 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 11:02 | 0 comentários
B - I - C - I - C - L - E - T - A
Algumas cidades do mundo decidiram apostar nisso. Em várias localidades da Europa, por exemplo, a bicicleta domina a paisagem. Exemplo mais claro talvez seja Amsterdã. Boas ciclovias são encontradas também em Munique – para ficar em dois lugares que conheci e sobre os quais posso falar.
No livro, Byrne fala de Bogotá, na Colômbia. Segundo o músico, o ex-prefeito da cidade, apontado como responsável pela remodelação do município, foi aos poucos fechando algumas ruas para o trânsito. Isso fez com que a comunidade voltasse a ocupar esses locais – notadamente no Centro. Resultado: menos caos, menos poluição, menos estresse, menos violência, mais integração, maior sociabilidade, mais vida.
Locais antes entregues à degradação, ao abandono e à marginalidade passaram a ser ocupados por restaurantes, feirinhas e gente do bem.
Em Nova York, as experiências ainda são pontuais. Mas existem e caminham para, quem sabe um dia, o fechamento de ruas. Uma dessas experiências está ocorrendo justamente este mês. Trata-se do Summer Streets 2010. Ele acontece em três sábados consecutivos de agosto numa rota que liga a Brooklyn Bridge ao Central Park, com conexões em vias de pouco tráfego até o Hudson River Greenway, Harlem e Governors Island.
“Este evento pega um valioso espaço público – ruas da cidade – e abre para que as pessoas joguem, brinquem, divirtam-se, caminhem, andem de bicicleta e suem. O Summer Streets garante mais espaço para uma recreação saudável e é parte das iniciativas ecológicas de NYC para incentivar os nova-iorquinos a usar mais formas sustentáveis de transporte”, cita o site do projeto.
A iniciativa, segundo os próprios organizadores, seguem projetos semelhantes implantados ao redor do mundo, como em Bogotá e Paris. Está ligada a uma proposta lançada justamente por Byrne em 2007, quando Nova York sediou um encontro que teve a bicicleta como protagonista.
Não parece legal? É ecológico, saudável e reduz custos (na medida em que se polui menos e se exige menor quantidade de policiais para vigiar áreas antes entregues a marginais). Se grandes cidades estão fazendo, por que não Limeira? Por que não no Brasil? É preciso só uma coisa: coragem. Ah, e também uma boa dose de ousadia e criatividade.
Vamos tentar?
Para estimular os governantes e a sociedade, não custa lembrar da música de Toquinho:
Sou eu que te levo pelos parques a correr,Te ajudo a crescer e em duas rodas deslizar.
Em cima de mim o mundo fica à sua mercê
Você roda em mim e o mundo embaixo de você.
Corpo ao vento, pensamento solto pelo ar,
Pra isso acontecer basta você me pedalar.
B-I-C-I-C-L-E-T-A
Sou sua amiga bicicleta.
Sou eu que te faço companhia por aí,
Entre ruas, avenidas, na beira do mar.
Eu vou com você comprar e te ajudo a curtir
Picolés, chicletes, figurinhas e gibis.
Rodo a roda e o tempo roda e é hora de voltar,
Pra isso acontecer basta você me pedalar.
B-I-C-I-C-L-E-T-A
Sou sua amiga bicicleta.
Faz bem pouco tempo entrei na moda pra valer,
Os executivos me procuram sem parar.
Todo mundo vive preocupado em emagracer,
Até mesmo teus pais resolveram me adotar.
Muita gente ultimamente vem me pedalar
Mas de um jeito estranho que eu não saio do lugar.
* A foto - de Gary Toriello - é da edição 2008 do Summer Streets, obtida no site oficial do projeto
Marcadores: bicicleta, cidade, meio ambiente, Nova York, NY, transporte
quinta-feira, 12 de agosto de 2010 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 19:19 | 0 comentários
O brilho amarelo
Nas últimas duas semanas, a paisagem no caminho que faço de casa até o trabalho mudou. O motivo pode ser visto a seguir:
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 19:08 | 0 comentários
Minhas provocações - Adão e Eva e a história da criação
Confesso que há muito tempo deixei de acreditar na versão bíblica sobre a criação do homem. Isto em nenhum momento abalou minha fé, que fique claro desde já. Para mim, considerar que a história de Adão e Eva, da criação da mulher a partir da costela do homem, da serpente e do fruto do pecado são mera alegoria não reduz em absolutamente nada o poder de Deus.
Por isso, nunca entendi a raiva com que me respondiam sempre que colocava esta questão. Aos 14 anos, pedi a um padre uma explicação mais coerente sobre a criação da humanidade já que isso implicaria em relações interfamiliares no princípio. Ele limitou-se a dizer: “não questione, apenas creia”. A racionalidade que já aflorava em mim – e que me levou ao jornalismo – me impediu de aceitar a resposta.
Sempre soube, porém, que chegaria um dia em que algum religioso falaria uma outra “verdade”. Sem que isso em nada mudasse a religião e abalasse a fé. Pois esse dia chegou. Na última terça-feira, recebemos no programa “Fatos & Notícias” (TV Jornal, diariamente, 11h30) o padre Ismael Wanderlei Aví. Ele falava sobre a Semana da Família. E surgiu a oportunidade de eu “cutucá-lo” (sim, tive consciência de que estava fazendo isso) a respeito da história da criação – que costumo classificar, com certa ironia, de “história da carochinha”.
E ele ofereceu a versão que pode ser ouvida a seguir:
Saliento que as palavras vieram de um PADRE: a história de Adão é Eva é uma pedagogia da Igreja Católica.
Ciência e religião não precisam necessariamente estar em lados opostos. Como o padre afirmou, considerar que a versão bíblica é uma alegoria não significa dizer que não partiu de Deus o poder da criação. Representa afirmar apenas que ninguém nunca saberá como isto se deu. E que era preciso ter uma história para tentar explicar o “big bang humano” de modo didático. Assim surgiram Adão e Eva.
Está mais do que provado – e ignorar isso, desculpem-me, é ignorância – que o homem está presente na face da Terra há milhares de anos. Milhões. Tive a oportunidade de conhecer a famosa Lucy. Para quem não sabe, trata-se do ancestral humano mais antigo já conhecido, com 3,18 milhões de anos, descoberto pelo norte-americano Donald Johanson em 1974. Lucy tinha características avançadas, como postura ereta ao andar.
Recentemente, um grupo de cientistas descobriu que um esqueleto achado na região de Afar, na Etiópia, é de um Australopithecus afarensis - mesma espécie de Lucy, mas com uma idade de 3,6 milhões de anos. Para quem quiser mais informações, essa descoberta saiu na revista “Proceedings of the National Academy of Sciences”.
Acreditar nessas descobertas não altera o poder de Deus – para os crentes, obviamente. Porque Deus pode muito bem ser o criador de Lucy ou de seu colega recém-descoberto.
segunda-feira, 9 de agosto de 2010 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 19:56 | 0 comentários
Brasil ganha mais um patrimônio mundial
Entre os países em desenvolvimento, o Brasil ocupa o segundo lugar na lista de patrimônios mundiais declarados. Só perde para o México. O Comitê do Patrimônio Mundial, responsável pela escolha, reúne representantes de 21 países, eleitos pelos Estados partes por quatro anos. A cada ano, o comitê acrescenta novos sítios à lista. A praça foi o único local brasileiro a concorrer.
Veja os bens brasileiros que fazem parte da lista de patrimônios mundiais.
1 - Parque Nacional do Iguaçu (PR)
Patrimônio Mundial Cultural
1 - Conjunto Arquitetônico e Urbanístico de Ouro Preto (MG)
* Imagens retiradas do endereço www.turismosergipe.net, site oficial de Turismo de Sergipe.
Marcadores: Brasil, cultura, Iphan, patrimônio histórico, praça, São Cristóvão, São Francisco, Sergipe, turismo
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 18:27 | 0 comentários
Os segredos da saúde
Cinco regras para garantir qualidade de vida, segundo o médico Sérgio Coelho, de Limeira:
1) Alimentação equilibrada
2) Hábitos de higiene
3) Sono de qualidade
4) Atividades físico-mecânicas regulares
5) Desenvolvimento mental
Marcadores: saúde
domingo, 8 de agosto de 2010 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 18:08 | 0 comentários
Umberto Eco e os livros
Li hoje, com muito atraso, uma entrevista publicada em março no caderno “Sabático”, do jornal “O Estado de S. Paulo”, com o semiólogo, ensaísta e escritor italiano Umberto Eco, autor do famoso “O Nome da Rosa”. Ele fala sobre sua mais recente obra, “Não Contem Com o Fim do Livro”, lançado no Brasil pela Editora Record.
Na obra, Eco e o colega roteirista e escritor francês Jean-Claude Charrière discutem o que parece ter virado um dilema dos tempos modernos: afinal, a tecnologia vai acabar com os livros (e por extensão com os jornais)?
Da entrevista publicada pelo “Estadão”, reproduzo a primeira – e principal – pergunta e também o vídeo disponibilizado pelo jornal:
- O livro não está condenado, como apregoam os adoradores das novas tecnologias?
Eco - O desaparecimento do livro é uma obsessão de jornalistas, que me perguntam isso há 15 anos. Mesmo eu tendo escrito um artigo sobre o tema, continua o questionamento. O livro, para mim, é como uma colher, um machado, uma tesoura, esse tipo de objeto que, uma vez inventado, não muda jamais. Continua o mesmo e é difícil de ser substituído. O livro ainda é o meio mais fácil de transportar informação. Os eletrônicos chegaram, mas percebemos que sua vida útil não passa de dez anos. Afinal, ciência significa fazer novas experiências. Assim, quem poderia afirmar, anos atrás, que não teríamos hoje computadores capazes de ler os antigos disquetes? E que, ao contrário, temos livros que sobrevivem há mais de cinco séculos? Conversei recentemente com o diretor da Biblioteca Nacional de Paris, que me disse ter escaneado praticamente todo o seu acervo, mas manteve o original em papel, como medida de segurança.
Para ler a entrevista na íntegra, clique aqui. Para ler a resenha sobre o livro, assinada pelo jornalista A. P. Quartim de Moraes, clique aqui.
Ainda sobre o assunto, não deixe de ler uma reportagem do UOL sobre o debate a esse respeito ocorrido na Flip 2010, a Feira Literária Internacional de Paraty, reunindo os historiadores Robert Darnton e Peter Burke (clique aqui). E tem ainda, sobre o mesmo assunto, uma reportagem da Agência Brasil (leia aqui).
Marcadores: Estadão, livros, tecnologia, Umberto Eco
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 16:56 | 1 comentários
O encontro de Leandro com Cabral e Lula
As tecnologias trouxeram novos problemas, é fato, mas é indiscutível também a contribuição delas para democratizar a oferta de informação e o acesso a ela. Qualquer cidadão, provido de um celular, pode virar um repórter. E revelar as verdadeiras faces dos nossos políticos.
No vídeo a seguir, um garoto de 16 anos abordou o presidente Lula e o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), durante a inauguração de um complexo esportivo em sua comunidade. Ele cobrou a falta de apoio para treinar seu esporte preferido, o tênis. No que o Exmo. Sr. Presidente da República respondeu que tênis é esporte de burguês, sugerindo que o jovem praticasse natação. Até que ouviu do garoto que o povo não tem acesso à piscina naquele local...
Eis então a reação do Sr. Presidente da República ao Sr. Governador: “O dia que a imprensa vier e pegar um final de semana essa porra fechada, o prejuízo político é infinitamente maior do que colocar dois guardas para tomar conta”.
Esta é a preocupação do Sr. Presidente, o “prejuízo político” (leia-se eleitoral).
E se não bastasse, veja o que o Exmo. Sr. Governador diz ao jovem quando este se queixa do fato de acordar todos os dias com o Caveirão (carro blindado da Polícia Militar do Rio) na sua rua: “Deixa de ser otário moleque”. E Cabral ainda chama o garoto de “sacana”.
São estes políticos que pretendem liderar o Rio de Janeiro e o Brasil até as Olimpíadas de 2016...
Marcadores: Lula, política, Rio de Janeiro, Sérgio Cabral
sexta-feira, 6 de agosto de 2010 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 22:46 | 0 comentários
Uhmmm...
quarta-feira, 4 de agosto de 2010 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 18:21 | 0 comentários
Investindo em cultura
O Cedoc conta a história de Santa Bárbara desde os tempos primitivos até a atualidade misturando recursos tecnológicos, peças e imagens históricas. Lá estão narradas a história da fundadora da cidade, do ciclo da cana-de-açúcar e da indústria têxtil, os imigrantes americanos e italianos, tratores e automóveis, entre outros fatos.
“Os mais modernos recursos de multimídia, trabalhos artísticos, objetos de época, fotos, projeto arquitetônico inovador foram utilizados para oferecer ao visitante um ambiente agradável, lúdico, diversificado que lhe possibilite conhecer a história de Santa Bárbara d´Oeste de forma prazerosa’, cita o folder do Cedoc – que conta com o trabalho de especialistas.
Trata-se de um ambiente diferente e único na região, que segue modelos de modernos museus do mundo. Um local em que o público tem uma experiência viva, muito além das visitas passivas que marcam, por exemplo, o museu de Limeira.
Está dada a dica. Não é preciso ir longe para buscar inspiração.
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 18:14 | 0 comentários
Olha o... tubarão!
Para quem pensa que ataques de tubarão na beira da praia são coisa de cinema, que tal olhar o flagrante feito por um banhista na praia de Seaside Park, em Nova Jersey, nos Estados Unidos?
Marcadores: curiosidade, flagrante, praia, tubarão
segunda-feira, 2 de agosto de 2010 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 17:46 | 2 comentários
Eles dominaram as ruas...
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 17:42 | 0 comentários
"Lição de jornalismo"
Um dos bons capítulos da imprensa brasileira dos últimos anos foi escrito pelos perfis publicados na revista "piauí". "Vultos da República", lançado agora pela Companhia das Letras, reúne nove deles, dedicados a personagens do mundo político. Estão lá os presidenciáveis: Dilma Rousseff, em dois textos de Luiz Maklouf Carvalho; José Serra ("Na hora da decisão") e Marina Silva ("A verde"), retratados por Daniela Pinheiro."
O consultor" José Dirceu, o ex-ministro Marcio Thomas Bastos e Sérgio Rosa, ex-presidente da Previ, são figuras de destaque, das luzes e das sombras, verdadeiros vultos da era Lula. O perfil de Francenildo dos Santos Costa, "o caseiro" cujo sigilo bancário foi violado pelo governo, é especial. Todo "companheiro" petista deveria lê-lo na cama, antes de dormir.
Mas o grande momento do livro é o texto de abertura, "O andarilho", perfil de FHC assinado por João Moreira Salles, uma obra-prima do jornalismo. No posfácio, Humberto Werneck destaca, com razão, que o autor procede como havia feito em "Entreatos", documentário sobre a campanha de Lula em 2002: gruda no personagem e o acompanha, buscando interferir o mínimo possível naquilo que ouve e vê (apesar da consciência de que sua presença faz parte da cena e a altera).
FHC concedeu intimidades ao interlocutor, um Moreira Salles, provavelmente sem esperar que ele ali fosse antes um João jornalista. O resultado, muito humano, fisga o âmago do personagem."
O objeto fala, o narrador pode se calar", escreveu o próprio Moreira Salles no posfácio à edição brasileira do livro de perfis do editor da "New Yorker", David Remnick. Ali, ele aponta que a revista criou e cultiva uma espécie de "retórica das coisas, de acordo com a qual o personagem se revela não só pelo que diz, mas também pelo que o cerca". O que não deixa de ecoar a convicção de Flaubert: "Para que uma coisa seja interessante, basta olhá-la durante muito tempo".
Fonte: Fernando de Barros e Silva, Folha de S. Paulo, Opinião, 2/8/10, p. 2.
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| Postado por Rodrigo Piscitelli às 17:35 | 0 comentários
A natureza em dois momentos
domingo, 1 de agosto de 2010 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 14:47 | 0 comentários
Félix decide pisar em ovos - parte 2
O prefeito de Limeira, Silvio Félix (PDT), gosta de flertar com o perigo – parte 2 (a parte 1 envolve a eleição e pode ser lida aqui). Desta vez, a questão é administrativa. Aos fatos:
O governo Félix assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) - um acordo com o Ministério Público no qual a parte se compromete a cumprir determinadas exigências a fim de evitar uma ação judicial – prevendo a abertura da Rua Francisco de Munno, que divide os jardins Colonial e Monte Carlo (dois bairros que foram fechados pelos moradores) do Limeirânea. O TAC fixou um prazo para o trabalho. Vencido este prazo, nada foi feito. O MP já pediu à Justiça a execução da multa de pouco mais de R$ 380 mil contra a prefeitura. Multa, registre-se, que seria paga pelo cidadão limeirense.
Não bastasse descumprir o acordo, Félix falou na semana passada no programa “Fatos & Notícias”, da TV Jornal, que não vai abrir nenhum condomínio na cidade nem que seja preso por isso. Especificamente sobre o local previsto no TAC, disse que obras não podem ser feitas por haver um córrego na área - o mesmo córrego passa embaixo de uma rodovia (será que a pista afetou o meio ambiente? Será que não há como abrir a rua sem prejudicar o córrego?).
O governo Félix assinou um outro TAC com o MP comprometendo-se a concluir a obra do novo zoológico, na região do Horto Florestal, num determinado prazo. Não cumpriu. Pediu mais 120 dias. Ganhou 90. O novo prazo venceu no final de julho e o zoo está longe de ficar pronto. Em tempo: foram mais de dois anos para a execução da obra.
Pois ainda no “Fatos & Notícias”, Félix bradou que o novo zoológico, no que diz respeito à parte física, está pronto – embora o próprio secretário do Meio Ambiente, Domingos Furgione Filho, tenha afirmado que ainda não recebeu a obra. Mais: Félix disse que o TAC é “só um acordo” e que se o MP quiser a questão pode ser discutida na Justiça. Falou também que a decisão de mudar o zoológico, atualmente no Centro, foi da prefeitura – e unicamente dela.
É uma verdade parcial. De fato, foi iniciativa do governo transferir o zoológico. Contudo, ainda que não tivesse essa iniciativa, o município seria alvo de uma ação por parte do MP. Justamente para evitar a ação, o governo Félix assinou o TAC.
Agora Félix descumpre os acordos e ainda desafia o MP. A pergunta é simples: por que assinou se discordava dos acordos?
O prefeito falou na TV que deve cumprir a lei. De fato. Também seria de bom grado que cumprisse os acordos que assina. Ou será que Félix tomou emprestada a vestimenta do presidente Lula que, embasado em sua popularidade recorde, desafia a Justiça e se coloca acima da lei ao fazer campanha irregularmente e afirmar que um presidente não pode ficar à mercê de um juiz? (leia mais aqui)
Que mensagem os governantes transmitem aos seus governados quando manifestamente desafiam a lei?
Não bastasse isso, Félix – com o populismo demagógico (redundância?) que lhe é característico – joga com a verdade. Disse em entrevista ao “Jornal da Cidade”, da TV Jornal, que o TAC sobre a abertura da rua estava cumprido! No caso do zoológico, como já se registrou, falou que a obra está pronta, mas que não pode transferir os animais de uma hora para outra.
Ora, é direito do administrador solicitar mais prazos para cumprir medidas que a ineficiência administrativa impediu que fossem executadas a tempo, mas é cinismo jogar para a plateia de modo tão descarado.
Registre-se que a palavra “cinismo” foi ouvida de pelo menos duas pessoas que conversaram com Félix sobre os dois assuntos. Ambas tiveram a mesma impressão. Uma outra afirmou que o prefeito é “liso”.
Gosta de brincar com fogo o prefeito, não?
Veja no blog “O Informante”, do jornalista Rafael Sereno, que nem sempre os políticos fazem as coisas por bondade – embora tentem capitalizar quando as fazem. Foi o caso do recente pacotão de decretos de Félix regulamentando leis municipais que estavam nas gavetas do Edifício Prada. Clique aqui para ler.
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