quarta-feira, 30 de junho de 2010
A volta de Odorico Paraguaçu
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Vereadores: parem de fazer leis!
* Lei 4.047/06 – proíbe alimentação de pombos;
* Lei 4.060/06 – proíbe venda de tinta spray para menores;
* Lei 4.129/07 – exige que supermercados expliquem a diferença entre diet e light;
* Lei 4.164/07 – exige que supermercados tenham pessoal suficiente para atender;
* Lei 4.211/07 – exige espaço para estacionamento de bicicletas em shoppings e supermercados;
* Lei 4.343/08 – reserva espaço preferencial para idosos, grávidas, pessoas com crianças de colo e deficientes nas praças de alimentação;
* Lei 4.365/09 – proíbe lançar lixo em vias públicas;
* Lei Complementar 521/10 – fixa regras para destinação de óleos e gorduras;
* Lei 4.584/10 – dispõe sobre a participação de comerciantes de Limeira em eventos.
Recentemente, um grupo de vereadores que apura o cumprimento de leis municipais pelos bancos cobrou do Executivo a regulamentação de normas sobre o tema. “O presidente da comissão (Silvio Brito, do PDT) informou que Limeira tem 13 leis municipais que tratam do atendimento e segurança da população dentro das agências bancárias, mas muitas destas leis não são cumpridas pelos bancos. E o vereador Mário Botion (PR) sugeriu que a prefeitura seja oficiada para esclarecer as dúvidas dos vereadores sobre a regulamentação das leis aprovadas”, citou a assessoria de imprensa da Câmara.
São comuns também requerimentos de vereadores questionando se determinada norma foi regulamentada. Foi o que fez o vereador Almir Pedro dos Santos (PSDB) recentemente. Ele quis saber se a Lei Municipal 3.431, de 2002, que “dispõe sobre o limite de peso que os alunos da rede municipal de ensino podem transportar em material escolar”, foi regulamentada e vem sendo fiscalizada.
A falta de respeito com as normas beira o absurdo quando algum vereador propõe uma lei já existente. Aconteceu com o vereador César Cortez (PV) propondo uma norma criada por Eliseu Daniel dos Santos (PDT) anos atrás. E não é raro o próprio autor da lei não se recordar da propositura – e daí não alertar o colega pelo projeto repetido.
Mais recentemente, Silvio Brito propôs regras duras para a distribuição dos panfletos que emporcalham as casas e a cidade. Só que a atividade já é alvo da lei 3.564, de 2003, do então vereador Júlio César Pereira dos Santos - alterada pela lei 3.631/03 do vereador Miguel Lombardi (PR).
Como ninguém fiscaliza, a norma cai no esquecimento. E os vereadores passam o vexame de propor algo já existente.
Em 2007, vereadores chegaram a formar uma comissão para identificar leis não regulamentadas e cobrar a prefeitura. Foram apuradas 90 normas, das quais 26 estavam comprovadamente esquecidas (leia aqui). Na ocasião, nem mesmo o Executivo soube informar a situação de várias leis (leia aqui). A comissão chegou a identificar normas de 1998 engavetadas.
Um acordo entre Executivo e Legislativo resultou no plano de fazer um mutirão para regulamentar leis (leia aqui). Nada foi feito, a não ser medidas pontuais.
Diante disso, faço um apelo público aos vereadores: PAREM DE FAZER LEIS! Criem um mutirão para revisar toda a legislação municipal, como fez a Assembleia Legislativa de São Paulo. É preciso extinguir normas em desuso e efetivamente exigir o cumprimento daquelas que estão engavetadas. Se fizessem isso, dariam uma grande contribuição à sociedade.
Do contrário, os vereadores continuarão vivendo um mundo da fantasia. Farão leis que não serão cumpridas e correrão o risco de propor algo que já existe.
Com a palavra, os nobres edis (ou Suas Excelências, como preferirem).
Encontro de Romi-Isettas


O encontro reuniu colecionadores de todo o Brasil e suas Romi-Isettas (bem, tinha um Tozetta no meio). De Limeira, eram três veículos.



Divirta-se!
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Vítimas do "progresso"
No mundo moderno, a prática deu a essa palavra uma conotação positiva, independentemente de qual ação ela represente. Progresso é progresso, algo inexoravelmente bom e ponto. Logo, tudo que se faz em nome dele se justifica. Ou não?
Nossas cidades estão repletas de marcas do “progresso”. Um progresso que costuma apagar o passado, a história, a memória. Talvez por isso tenham surgido em muitas cidades uma espécie de contracultura do progresso, um movimento que, mais do que simplesmente negar o “avanço”, busca inseri-lo no contexto histórico de modo planejado.




Há, porém, muito o que se preservar em Limeira. Alguns imóveis já foram tombados (leia aqui). E só tombados. Neste blog, já citei a estação ferroviária do Tatu (leia aqui). Tem ainda o Casarão do Tatu, o Palacete Levy, a Capela de Cubatão, todos necessitando no mínimo de cuidados, como se vê pelas fotos. Isso sem contar várias residências.





As cores de Vincent
Vincent van Gogh
Acabei de ler um livro interessantíssimo – e emocionante. “As mulheres de Van Gogh – seus amores e sua loucura”, de Derek Fell (Verus Editora, Campinas, 2007), resgata os relacionamentos familiares e amorosos do mestre holandês e, a partir deles e das cartas que escreveu, reconstitui sua vida e busca explicar suas atitudes.
Van Gogh - chamado Vincent (assim ele assinou seus quadros) - foi o segundo filho da família. Recebeu o mesmo nome de um irmão morto, nascido um ano antes. Todos os finais de semana, a mãe o levava para visitar o túmulo do falecido, no jardim da casa da família. Começava a se formar a personalidade de Van Gogh, marcada por seguidas rejeições e envolvimentos tumultuados.
Da rejeição materna àquela que motivou seu suicídio (um episódio ainda cercado de dúvidas), Van Gogh expressou seus sentimentos por meio de sua arte. Uma arte, aliás, só reconhecida anos após sua morte - e devido ao esforço de uma cunhada e de um sobrinho chamado Vincent. Não fossem eles e talvez o mundo nunca tivesse conhecido a genialidade daquele holandês – o irmão da cunhada chegou a recomendar que ela queimasse todas as obras de Van Gogh pela “falta de valor”.
Mas Jo, a cunhada, sempre acreditou no talento de Van Gogh.
Quem já teve a oportunidade de ver um quadro do pintor holandês sabe o impacto que as cores provocam. É difícil descrever essa sensação. No livro, encontrei uma descrição que ajuda a decifrá-la. Está num artigo de Albert Aurier, publicado no periódio “Mercury”, de Paris, ainda no século 19. Aurier foi o primeiro crítico a reconhecer algum valor na obra de Van Gogh.
“Debaixo de céus que às vezes deslumbram como safiras ou turquesas facetadas, que por vezes são emoldurados por amarelos-claros infernais, quentes, mórbidos e ofuscantes [...], há a expressão inquietante e perturbadora de uma natureza estranha. [...] Essa é, sem exagero, a impressão que nos fica na retina quando olhamos pela primeira vez para a obra estranha, intensa e febril de Vincent van Gogh”. (p. 186)
PS: o vídeo acima foi feito para a postagem “Girassóis pelo mundo” do meu blog Piscitas - Travel & Fun.
* Para saber mais e ver mais, vá aos sites do Van Gogh Museum ou do Van Gogh Gallery.
Radares + agentes = 7.810 CNHs notificadas em Limeira
Considerando que das oito listas de 2006, apenas duas estavam disponíveis no site do Detran, na prática a média de CNHs notificadas em Limeira é bem maior. Em tempo: o site disponibiliza dados a partir de 2005, mas o acesso às duas listas daquele ano apresentou erro.
Uma checagem na lista de CNHs notificadas pelo Detran revela uma situação que os limeirenses vivenciam diariamente: a explosão das multas após o aumento da fiscalização do trânsito nos últimos dois anos. Até 2008, a cidade tinha dois radares móveis para fiscalizar todas as suas vias. A partir de então, novos equipamentos foram alugados, tanto móveis quanto fixos (novos contratos foram assinados recentemente, como se pode ver nas postagens abaixo ou clicando aqui).
Além disso, um pelotão de agentes de trânsito foi formado e colocado nas ruas (leia mais aqui).
Resultado: de uma média anual de 1.267 notificações em 2007 e 2008, houve um salto para 3.000 em 2009 – 137% a mais. Este ano, em apenas seis meses, já foram 2.166 (a média mensal saltou de 105 entre 2007/2008 para 250 em 2009 e incríveis 361 este ano).
A soma de maior fiscalização com imprudência de motoristas resultou num aumento de 243% na média mensal de CNHs notificadas em Limeira em quatro anos. De algum modo, criou-se uma verdadeira “fábrica de multas” na cidade (ressalvando a observação já feita na postagem anterior de que os motoristas limeirenses cometem muitos abusos diariamente).
Só para se ter uma ideia, Piracicaba – que tem 377 mil habitantes, ante 286 mil de Limeira, segundo o Seade (Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados) - registrou este ano, também até junho, 1.960 CNHs notificadas, média de 326 por mês. Bauru - com 366 mil moradores - teve 1.844 notificações, média mensal de 307.
CNHs notificadas
2010 .......... 2.166 (até junho)
2009 .......... 3.000
2008 .......... 1.297
2007 .......... 1.238
2006 .......... 109 (em duas listas de oito)
* Para acessar a lista de CNHs notificadas no site do Detran, clique aqui.
PS: Limeira ganhou este ano 3.089 veículos novos, 800 deles motos (25% do total), conforme os dados de lacração do Detran (clique aqui para ver).
domingo, 20 de junho de 2010
"Quando o errado está certo"
Sabe-se que, para a maioria dos linguistas, não existe isso de falar errado: todo o mundo fala certo. Admitem existir uma “norma culta”, que obedece às regras gramaticais, mas violá-las não é propriamente errar. Ouvi de um deles que está tão certo dizer “pobrema” como “problema”. Obtuso como sou, tenho dificuldade de entender por que eles mesmos vivem escrevendo livros e colunas em jornais, ensinando como se deve escrever. Ora, se não existe falar errado, por que ensinar?
Não deve o leitor concluir daí que sou aquele morrinha que vive catando os deslizes de cada um, mesmo porque não posso me considerar um grande conhecedor da língua. Gosto dela, prezo-a ou, melhor dizendo, considero-a uma das extraordinárias criações do gênio humano. Não é maravilhoso imaginar que, muito antes de surgirem os gramáticos, nossos ancestrais já falavam obedecendo às normas que tornaram o idioma meio de comunicação entre as pessoas e de invenção do nosso mundo cultural?
Pense bem nesta maravilha: a palavra “este” indica algo que está perto de mim; “esse”, o que está perto de você; e “aquele”, o que está longe de nós dois. Eis a linguagem expressando as relações reais do sujeito e das coisas do mundo. Não obstante, todos os locutores de rádio e televisão, como a maioria dos jornalistas, referindo-se ao que está perto de si, usam “esse” em lugar de “este”. E isso é hoje tão frequente que já nem se repara.
Ninguém vai morrer por isso, mas não deixa de ser preocupante observar as pessoas deformarem e empobrecerem a língua, usando, por exemplo, “sobre” como regência de quase todos os verbos.
Em vez de “comentou os fatos” dizem “comentou sobre os fatos”; em vez de “quando falou do problema”, dizem “quando falou sobre o problema”; em vez de “alertado do ataque”, dizem “alertado sobre o ataque”, e por aí vão.
Em certas frases, o uso de “sobre” chega ao limite do desatino: “o deputado aguarda o desmentido sobre a denúncia”, quando seria muito mais simples e elegante dizer “aguarda o desmentido da denúncia”. Vá você, agora, explicar como surgiu essa mania do sobre, que espero seja apenas uma mania, como outras que surgiram e se foram.
Lembram-se da época em que todos usavam a expressão “a nível de”? Servia para qualquer coisa, como ouvi um entrevistado afirmar que, “a nível de ração para porcos, o melhor seria...”. Felizmente, essa mania passou, o que me faz crer que a língua termina por excluir de si as excrescências que nela se introduzem. Mas parece que nem sempre, porque, às vezes, o mau uso se generaliza e até mesmo se oficializa.
Existe coisa mais descabida do que chamar de “sambódromo” uma passarela para desfile de escolas de samba? Em grego, “-dromo” quer dizer “ação de correr, lugar de corrida”, daí as palavras autódromo e hipódromo. É certo que, às vezes, durante o desfile, a escola se atrasa e é obrigada a correr para não perder pontos, mas não se desloca com a velocidade de um cavalo ou de um carro de Fórmula 1.
Muitas vezes, à irreverência junta-se a ignorância, a pouca leitura dos bons escritores. Não é que tenhamos de escrever como escrevia Camões, mas o conhecimento do idioma, em seus diferentes momentos históricos e em suas mudanças, ajuda-nos a preservar a língua no que tem de essencial como também a transformá-la sem lhe trair a natureza. É essa ignorância que leva alguns redatores de televisão a substituir “risco de vida” por “risco de morte”, achando que esta é a expressão correta. Ganha-se em obviedade e perde-se em elegância.
Já mencionei aqui, noutra ocasião, a tal lei da termodinâmica, segundo a qual os sistemas tendem à desordem. Sendo a língua um sistema, está sujeita a desorganizar-se, como o atestam os exemplos citados, tanto mais hoje em dia, quando a TV induz milhões de pessoas a falar errado. Essa mesma TV que poderia se tornar um instrumento decisivo na luta contra a entropia. Ou será que escrever certo é elitismo?
Fonte: Ferreira Gullar, "Folha de S. Paulo", Ilustrada, 20/6/2010.
PS: em relação ao "este" e "esse", canso de falar aos meus alunos, mas eles - e a imprensa em geral - parecem dar pouca importância...
Música no parque
A manhã de domingo surgiu azul. Ensolarada. Bela. A última manhã do outono, um clima perfeito para um passeio no parque. Um domingo diferente, de jogo do Brasil na Copa do Mundo.
Este domingo – que já se anunciava especial – foi contemplado ainda com um projeto dos mais felizes. O “Música no Parque” levou a Orquestra Sinfônica de Limeira pela primeira vez ao Parque da Cidade. O repertório foi pensado para o domingo de jogo do Brasil: só música brasileira, clássica e contemporânea.
A abertura do programa não poderia ter sido melhor: “O Guarani”, obra-prima de Carlos Gomes.
O encerramento teve um mix de Luiz Gonzaga. Antes, Villa Lobos e Tom Jobim (como “Samba do Avião” no vídeo abaixo), entre outros nomes menos conhecidos.
Não faltou o tradicional “bis” após apelo do público, pequeno, diverso e entusiasmado. O público, aliás, foi um capítulo à parte. Ver o parque e o gramado serem tomados por senhoras, por jovens casais com seus filhos ainda bebês, por crianças, por adultos que misturaram à música uma leitura foi estimulante.
Em tempo: como lembrou o maestro Rodrigo Müller, o concerto no parque, ao ar livre, era um sonho antigo. Realizado como parte das comemorações pelos 15 anos da Orquestra Sinfônica de Limeira.
A expectativa é que novas edições do projeto “Música no Parque” ocorram (há uma previsão para agosto).
Aliás, quem deseja saber mais sobre a orquestra, inclusive a programação de concertos, pode acessar o blog oficial clicando aqui.
Após o concerto, como o domingo presenteou os limeirenses com uma bela manhã, restou ainda um passeio pelo parque, onde a natureza (aqui representada pelo colorido do pássaro no viveiro) mostra seu vigor.
Verdade póstuma
José Saramago, escritor português, único prêmio Nobel de Literatura em Língua Portuguesa.
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Multar em Limeira custa caro
Além disso, são gastos mais R$ 21.700,00 por mês com serviços técnicos de “processamento, administração e gerenciamento de multas de trânsito” aplicadas pelos agentes (total anual de R$ 260.400,00, contrato assinado com a Cobrasin Brasileira de Sinalização e Construção Ltda. no dia 7 de junho).
E tem outros R$ 111.186,90 com "execução de serviços de operação, manutenção e instalação de fiscalizadores de trânsito" - ou mais precisamente radares fixos para controle de velocidade em 55 faixas (custo total anual de R$ 1,334 milhão, contrato com a mesma Engebrás S/A prorrogado no dia 14 de abril).
Tendo um gasto fixo mensal de quase R$ 250 mil com equipamentos e sistemas para aplicação e gerenciamento de multas de trânsito, pode-se supor que a Prefeitura de Limeira procura arrecadar valor igual ou superior para custear estas atividades. De que forma? Aplicando multas?
Não quero sugerir aqui haver em Limeira uma “indústria de multas”. Basta uma volta pela cidade para averiguar uma sequência de abusos no trânsito (vide a foto abaixo de um motorista que parou o trânsito na Rua Alberto Ferreira, no Centro, porque ao sair do Sempre Vale não quis dar a volta pela Rua Carlos Gomes, optando por uma conversão proibida – que teve dificuldades de realizar).

Em tempo: os extratos dos dois primeiros contratos citados nesta postagem foram publicados no Jornal Oficial do Município desta quarta-feira, 16/6; o do terceiro saiu no Jornal Oficial de sexta-feira, 18/6.
PS: dados atualizados em 20/6.
segunda-feira, 14 de junho de 2010
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Os pedidos de Limeira

Tampouco estavam lá aqueles que deverão pedir nossos votos para nos representar na Assembleia – algo inconcebível e lamentável, afinal os futuros deputados vão lidar com o orçamento discutido este ano e as emendas aprovadas. Dos pré-candidatos, compareceram apenas o vereador Paulo Hadich (PSB) e o já deputado Otoniel de Lima (PTB) – que é membro da comissão. Constância Félix (PDT), Kleber Leite (PTB), José Luiz Gazotti (PSDB), Osmar Lopes (PT) faltaram.

Só para se ter uma ideia, segundo o prefeito, Limeira gasta R$ 170 mil por mês com salários de servidores cedidos ao Estado. Também paga alugueis de órgãos estaduais, como a Diretoria Regional de Ensino (R$ 55 mil, contrato prorrogado em 16 de abril por mais 12 meses, conforme extrato publicado no Jornal Oficial do Município do dia 10/6).
Félix mencionou também que as escolas estaduais estão “pedindo socorro”. Reclamou que o Programa “Melhor Caminho” fornece máquinas por apenas um mês para o município cuidar das estradas rurais. Disse que o governo paga apenas R$ 0,22 por aluno (do diurno) para a merenda e que o município custeia sozinho a refeição para seis mil alunos do noturno nas escolas estaduais, já que eles “não existem” para o Estado.
Pediu mais delegados e pms para Limeira, mais servidores para o Judiciário (o município tem que ceder funcionários para a Justiça), construção de marginais nas rodovias de acesso a empresas e bairros e mais verbas para a duplicação do Anel Viário (o Estado já deu cerca de R$ 6 milhões), que serve de ligação para trechos de estradas concedidas à iniciativa privada pelo Estado.
O prefeito pediu ainda a inclusão no orçamento de verbas para o Festival Paulista de Circo de 2011.
Outros pedidos:
Otoniel - construção do prédio da 5ª Companhia da PM em Limeira;
Hadich – pavimentação da estrada do Lagoa Nova, construção de marginais nas rodovias e centralização dos distritos policiais em um novo prédio;
Neide Gonçalves, presidente do PT de Limeira – ampliação do sistema de galerias, Centro Comunitário e investimentos em medicina natural;
Ronei Costa Martins, vereador do PT – duplicação da Via Limeira/Iracemápolis, construção de passarela nessa via em frente ao Isca Faculdades e valorização dos professores;
Fátima Marina Celim, vereadora do PT em Cordeirópolis – construção de um Fórum, obras na Rodovia Constante Perucchi e na escola “Jamil Abrahão Saad” e construção de um Centro de Referência e Atendimento à Mulher Vítima da Violência, todos em sua cidade;
Fábio Santos de Moraes, secretário-geral da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo) – valorização do magistério;
Representante dos servidores do Judiciário* - R$ 2 bilhões para o Tribunal de Justiça pagar passivos trabalhistas;
Representante da polícia científica* - melhor estrutura para a corporação e valorização profissional;
Mário Botion, vereador do PR – melhorias nas estradas rurais, mais unidades escolares e funcionários para órgãos estaduais;
Dalva Radeschi, presidente do Sindicato dos Bancários de Limeira – investimentos na Fundação Casa e em penitenciárias, no Corpo de Bombeiros, em assentamentos rurais, em segurança na área rural, realização contratação de servidores, reforma das escolas estaduais, manutenção do ARE (Ambulatório Regional de Especialidades) e construção de uma Fatec (Faculdade de Tecnologia);
Ivan Roncatto, major da PM de Limeira – investimentos no pelotão e nas companhias da PM na cidade, reforma da sede do 36° Batalhão e melhorias salariais para os servidores;
Aloísio Marinho de Andrade, suplente de vereador do PT e assessor de deputado – investimentos na Santa Casa e na polícia;
Júlio César Pereira dos Santos, ex-vereador, médico e representante das Faculdades Einstein – convênio para a clínica-escola da faculdade, construção de um hospital psiquiátrico e de um centro de reabilitação como o “Lucy Montoro” e reativação do transporte ferroviário;
José Donizete, representante da zona rural – melhorias das estradas rurais e da segurança na área;
Roberto Martins, empresário –contratação de servidores, investimentos em segurança, nas estradas rurais, na Santa Casa, mais policiais e delegados, revisão da legislação tributária na área ambiental, Fatec, diálogo com a Artesp (Agência Reguladora dos Transportes) e concessionárias Autoban e Intervias, melhores salários para professores e policiais;
Assessor do vereador Antonio Braz do Nascimento, Piuí (PR)* - construção de um hospital municipal e de uma unidade do Poupatempo.
PS: ao final, Félix deu três informações a respeito de pedidos feitos. 1) o Estado aceitou dividir os custos, junto com a prefeitura e moradores, da pavimentação da estrada do Lagoa Nova e Lopes, na zona rural; 2) está em estudo uma ligação da Rodovia SP-147 até Iracemápolis; 3) Poupatempo está confirmado, aguardando só indicação de imóvel pela prefeitura e definição dos serviços a serem oferecidos.
* Nomes não anotados
** Fotos de divulgação da Câmara de Limeira e da Assembleia
As formas da fé
Achei bastante interessante e decidi reproduzir algumas delas:





quinta-feira, 10 de junho de 2010
A infografia na imprensa
No feriado prolongado de Corpus Christi, por exemplo, no lugar de consumir dezenas de linhas para abordar o trânsito nas rodovias, a “Folha” optou por um infográfico informando horários, pontos de lentidão e obras nas principais estradas do país. Funcionou melhor.
Recorrer aos infográficos, porém, exige mais do que conhecimento técnico, como se vê na participação do infografista espanhol Alberto Cairo no Seminário Internacional de Jornalismo Online, ocorrido recentemente em São Paulo. Como ele destaca, mais do que a técnica, fazer um infográfico exige informação precisa.
Em busca das origens
Da família Barros, só restou a história oral. Ainda estou à procura de mais documentos dos ascendentes – sei que um bisavô, Vicente Ferraz Pacheco, pai da minha avó, Clementina Barros Piscitelli, e consequentemente avô do meu pai foi advogado e prefeito de Limeira em 1924.
Da família Degáspari, nenhuma informação precisa.
Dos Vialle, tenho o registro de chegada ao Brasil de uma bisavó, mãe do meu avô Natale Degaspari e consequentemente avó da minha mãe. Marina Vialle era oriunda de Vicenza (ou Vicencia, como consta no documento), na Itália. Ela desembarcou no porto de Santos em 6 de fevereiro de 1888 vinda no navio Independente (ou seria Independence, que tem um registro de chegada no Rio de Janeiro em 15 de janeiro daquele ano?). Tinha dez anos. Na década de 1940, morava na Rua Conselheiro Saraiva, 145, no Centro.


Arte debaixo da terra
Recentemente, o governo de São Paulo organizou uma exposição sobre arte cibernética em seis estações do metrô. As obras – de artistas brasileiros e estrangeiros - fazem parte do acervo da Fundação Itaú Cultural. A ideia, segundo o governo, é promover uma interação entre obra e público, característica da arte contemporânea.



terça-feira, 8 de junho de 2010
Do chiclete à mídia: lembranças de uma viagem
- adoro chiclete de melancia. Nos EUA, mais de 200 variedades de melancia são cultivadas (li numa embalagem de chiclete).
- por que os taxistas insistem em ter nomes estranhos, como Ashenlalu Adenkule?
- são os taxistas que não falam bem o inglês ou sou eu que não entendo nada da língua?
- será que falta bom senso à imprensa norte-americana ao usar como chamada da notícia sobre a morte do ator Patrick Swayze a frase “Patrick´s last dance” (“A última dança de Patrick”)?
- será que sobra sensacionalismo na imprensa norte-americana ao usar como chamada, em pleno 11 de setembro, o fato do país estar “sem ataque terrorista desde 2001”?
A vez do mamão

segunda-feira, 7 de junho de 2010
As "entranhas" norte-americanas
No campo político, mais do que unidade, o que se tem é divisão. Republicanos e democratas (só para ficar nos partidos dominantes) têm posições conflitantes sobre assuntos diversos, que vão da economia à guerra e ao aborto (todos temas caros aos norte-americanos).
Não pretendo discorrer sobre a política americana. Especialistas fazem isso muito melhor. Só não quero ignorar um fenômeno que está ocorrendo na terra do Tio Sam - e que por acaso me parece ligado intimamente à nova realidade política do país.
Não se sabe se em razão do desastre econômico recente ou do governo George W. Bush, o fato é que a histórica ascensão ao poder do primeiro presidente negro dos EUA causou um impacto extremamente positivo e um fio de esperança em muitas pessoas, mas ao mesmo tempo parece ter despertado um raivoso reacionismo da ultradireita norte-americana. E os reflexos disso estão por todo lado.
Estive nos EUA em setembro de 2009. No noticiário, surgiam as primeiras “acusações” de que o presidente Barack Obama seria “comunista” - muito disso fruto da reforma no sistema de saúde proposta por ele. Paralelamente, Obama fez naqueles dias um pronunciamento aos estudantes, via Internet. Era o “back-to-school message”, uma mensagem de boas-vindas na volta às aulas (algo que não ocorria desde 1991).
A fala motivou um debate acalorado. Em muitos lugares, pais proibiram os filhos de irem à escola no tal dia do pronunciamento. Muitas escolas não transmitiram a fala presidencial. Tudo porque “temiam” que o presidente usasse a rede para transmitir ideias “comunistas”.
Não foi à toa que a manchete do “Richmond Free Press” de 10-12 de setembro foi: “Presidente fala – e estudantes ouvem”.

A maioria dos outros distritos escolares (...) escolheu não apresentar o discurso do presidente (...).
Nesta área, Goochland e Henrico foram os outros únicos distritos a permitir a transmissão. No entanto, em Goochland, os professores foram autorizados a tomar a decisão e alguns não mostraram o discurso. Em Henrico, os professores foram informados de que deviam (...) obter permissão dos pais antes de deixar que os alunos vissem o presidente falar; alguns não conseguiram a permissão.
O discurso foi ignorado nas escolas de Chesterfield, Charles City, Colonial Heights, Hanover, New Kent, Petersburg e Powhatan.”
A fala presidencial ainda dominou a página de opinião do jornal, com dois artigos (“Misericórdia! Receios de Obama, a educação” e “Obama critica a falta de educação”), e a seção de cartas dos leitores (“Nós aplaudimos Obama por estimular os estudantes”). “Aqueles que se opõem à mensagem do presidente são incapazes de aceitar a mudança”, escreveu Patricia Brown. “A oposição (de alguns pais e diretores) à mensagem de Obama tem mais a ver com ódio e política”, citou Stuart Spears, ambos de Richmond.
B.J. Carter, de Henrico, tocou na ferida: “Minha pergunta sobre a reação amarga ao discurso do presidente aos estudantes é: se a mesma mensagem tivesse sido feita por algum dos últimos presidentes, haveria tamanho alvoroço? Ou isso é um anti-Obamismo relacionado ao fato de que o tom da pele do atual presidente é permanente e não obtido a partir de um salão de bronzeamento ou loção bronzeadora?”
A polêmica em torno do discurso parece besteira, mas para quem conhece a sociedade americana e o peso que ela dá a certos rituais, sabe que não foi pouco. Começava a se materializar a tal reação conservadora.
A questão apareceu também na tradicional revista “New Yorker” de 21 de setembro de 2009. No artigo “Mentiras” da seção “The Talk of the Town - Comment”, o editor sênior Hendrick Hertzberg citou que “mentiras e fantasias sobre a reforma do sistema de saúde apareceram juntas com mentiras e fantasias sobre o próprio chefe do Executivo. Obama está planejando criar painéis da morte, tribunais oficiais para autorizar a eutanásia em idosos e doentes. Obama nasceu no Quênia e, portanto, sua presidência é inconstitucional. Obama vai cortar benefícios do Medicare para fornecer cobertura a estrangeiros ilegais. Obama tenta doutrinar as crianças na ideologia Marxista e colocar os adolescentes em ‘campos de reeducação’. Obama é Comunista. Obama é Fascista".
Para Hertzberg, trata-se de um tipo de “paranoia lunática - movida pelo populismo, nativismo, racismo e anti-intelectualismo”, comum em “tempos de confusão econômica”. Como instrumento, ele identifica uma “conservadora aliança construída em torno de meios de comunicação”.
Chamou-me a atenção também manifestações de leitores num jornal a respeito de uma situação que ocorria nas escolas. Bullying. Contra imigrantes. Um problema reforçado pelo texto que li recentemente no blog de Isabelle Biajoni, fato que gerou uma postagem neste blog (leia aqui).
E mais um indicativo de que algo de estranho ocorre nas escolas americanas foi dado pelo repórter Flávio Fachel, da TV Globo, via Twitter. Recém-chegado a Nova York, onde deve ficar pelo menos até 2012 como correspondente, ele escreveu que “a divisão entre americanos brancos, negros, hispânicos, asiáticos e latinos nas escolas salta aos olhos...”.
“Coisas de NY: na hora de escolher a ‘high school’, pais levam em conta a quantidade de alunos brancos, negros, latinos e asiáticos na escola. Dêem uma olhada no site insideschools.org. Esse é um site independente que orienta os pais na escolha das escolas. Uma das características apresentadas é ‘ethnicity’. A cultura local. Aqui, latino é meio ‘segunda categoria’.”
Outro repórter da Globo, Rodrigo Alvarez, correspondente na Costa Oeste, fez - também via Twitter – uma constatação: “a chegada de Obama no pós-crise fez renascer espíritos extremistas num país que sempre foi à direita do mundo, mas próximo ao centro”.
Ele cita como o talvez maior exemplo disso a recente lei anti-imigração aprovada no estado do Arizona. “O país dos imigrantes vai caçar imigrantes ilegais. Lei assinada agora. Criticada por Obama. Celebrada pela direita raivosa. Andar no Arizona sem documento de imigração será crime. Sair do hotel sem passaporte pode dar cana. E tem mais... Arbitrariedades à vista: a polícia do Arizona vai poder deter qualquer um que considerar suspeito de ser imigrante ilegal”, escreveu.
Para Alvarez, este “é mais um sinal da grande virada à direita na ideologia americana”. Segundo ele, as chamadas “tea parties” crescem. “São encontros de radicais, onde cresce a liderança de radicais de direita como a ex-governadora Sarah Palin (do Alasca) e o radialista Glenn Beck. A lei do Arizona foi apoiada pelo ex-candidato à presidência John McCain. Um homem de centro, pressionado pela necessidade política. Um tuiteiro disse, curiosamente: o Arizona é onde o Oeste encontra o Sul profundo. O sul profundo, pra quem não lembra, é a América racista”.
Ainda conforme Alvarez, a questão que ganha força é: “quanto disso é ‘reação’ a um presidente negro? Quanto desse renascimento da direita não é ‘reacionário’? O crescimento nada silencioso da direita não-politizada. O cidadão comum que leva arma pro comício”.
E ele não parece otimista. “Ando muito por esse país. Conheço bem o Arizona. Conversei com muitos imigrantes. Conheci policiais da fronteira. Não imagino coisa boa. Na região de Boston, aqui no Nordeste, muitos brasileiros reportam um crescente abuso no tratamento da polícia. Falam em perseguição. O clima não é bom desde Bush. Mas as ações exageradas da polícia eram reprimidas. O Arizona institucionaliza a ação ‘preventiva’. Racismo?”, questiona.
O fato chama ainda mais a atenção se relembrarmos a história dos EUA, uma nação construída por imigrantes. “Descendentes de italiano? De Niro, Di Caprio... O Arizona muda a trajetória”, citou Alvarez.
Em tempo: para quem quiser saber mais sobre este assunto complexo, recomendo a leitura do livro de Alvarez “O país de Obama”. Imperdível!
* A imagem do pedinte americano foi feita pelo repórter Rodrigo Bocardi; a do protesto contra a lei do Arizona é do cinegrafista Orlando Moreira. Ambos atuam na Rede Globo em Nova York.
Lixo eletrônico
Desde que passei a coordenar a edição do “Jornal da Cidade”, principal jornalístico da TV Jornal de Limeira e programa mais antigo da casa (de segunda a sábado, 19h30), tive como uma das minhas metas realizar uma série de reportagens por mês. Por enquanto, temos cumprido a tarefa. Já fizemos séries sobre o que fazer com o 13° salário, as opções de férias em Limeira, os 115 anos da Santa Casa, o mato alto pela cidade, o lixo eletrônico e agora sobre o clima da Copa do Mundo.
Algumas delas surgiram meio ao acaso, como a do mato alto (fruto de tantas reclamações recebidas na emissora). Outras tiveram muito planejamento. É o caso da série sobre o lixo eletrônico. Ela foi, de longe, a mais trabalhada e a mais trabalhosa, já que nos propusemos a ouvir uma série de especialistas. Foram pelo menos 15 dias de captação de informações (imagens e entrevistas). Considerando toda a concepção, pesquisa e produção, foi quase um mês de trabalho.
A coordenação de toda a série foi minha. A execução coube ao repórter Carlos Giannoni; aos cinegrafistas Vinícius Cuccio, Renan Fernando e Rodrigo Pereira; ao editor Tales Frezza e ao artefinalista Fernando Santarosa. O resultado foram cinco reportagens abordando: 1) panorama geral; 2) a falta de locais para descarte de materiais; 3) lixo virtual; 4) problemas ambientais; e 5) reciclagem.
A seguir você pode conferir a matéria de abertura da série. Para ver as demais, clique aqui.
sábado, 5 de junho de 2010
E o PT de Limeira diz "não!"
Como este blog já informou, petistas de Limeira foram “enquadrados” pela cúpula do partido em razão da oposição ao governo pedetista em Limeira. O PDT é da base aliada do presidente Lula. O “enquadramento” se deu um dia antes da visita à cidade da então ministra-chefe da Casa Civil e hoje pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, em janeiro.
No ano passado, o líder do governo na Câmara Federal, deputado Cândido Vacarezza (PT), já havia rasgado elogios a Félix também durante visita a Limeira. Chegou a dizer que o prefeito faz uma “excelente” administração, como também informou este blog (leia aqui).
Isto posto, o PT de Limeira reagiu. O diretório municipal enviou há cerca de 15 dias um manifesto ou carta (chame como quiser) à executiva estadual e federal do partido com um recado: não tem jeito! “Não dá para apoiar este governo”, confidenciou um importante petista limeirense.
Este mesmo petista jura que nunca houve forte pressão pela adesão ao governo, mas admite um incômodo com as frequentes trocas de afagos entre a cúpula do PT no Estado e no país e o prefeito de Limeira. Para o petista limeirense, fazer parte da aliança eleitoral em prol de um projeto nacional tudo bem, mas aliviar a barra de Félix ou aderir ao governo é impossível.
Aliás, parte do PT de Limeira – rachado em três grupos, pelo menos – contesta inclusive o entusiasmo da cúpula petista com o apoio pedetista à candidatura do senador Aloizio Mercadante ao governo de São Paulo. “Não dá para subir naquele palanque”, disse o petista limeirense referindo-se ao 2° Encontro Estadual do PDT ocorrido em Limeira, ocasião em que petistas e pedetistas estiveram juntos (leia mais aqui e aqui).
Para o petista local, contar com o apoio do PDT em nível nacional tudo bem, os partidos já estiveram juntos em eleições passadas, com o ex-governador Leonel Brizola (já falecido), “mas com esse pessoal aqui de São Paulo não dá”.
Em tempo 1: estavam no evento do PDT o vereador petista Ronei Costa Martins (a contragosto), a presidente do PT de Limeira, Neide Gonçalves, e o pré-candidato a deputado pelo partido, Osmar Lopes.
Em tempo 2: Lopes não contará com apoio de parte do PT local, que deve embarcar nas campanhas do ex-deputado Renato Simões e do ex-secretário da Educação de Cordeirópolis, Adinan Ortolan.
Na avaliação do petista limeirense, a adesão do partido ao governo Hélio Santos (PDT), em Campinas, foi equivocada. “Veja o que aconteceu com o partido lá”, comentou.
A manifestação do PT de Limeira à cúpula estadual e nacional reforça a posição que o vereador Ronei já havia passado em entrevista à TV Jornal de Limeira durante o evento do PDT: da parte dele, nada mudará.
Ou seja: as dores de cabeça de Félix devem continuar.
O universo revelado

Enquanto isso, podemos ver ou rever as espetaculares imagens capturadas pelo Hubble durante suas duas décadas de trabalho. Elas estão disponíveis no site oficial do supertelescópio (clique aqui). São imagens impressionantes, muitas vezes impressionistas. Confira algumas delas:



Frase
I get high with a little help from my friends.
Gonna try with a little help from my friends."
("With A Little Help From My Friends", de John Lennon e Paul McCartney)
sexta-feira, 4 de junho de 2010
A antiga estação do Tatu


Ainda segundo o ministério, visando “promover a valorização desses patrimônios, o Grupo de Trabalho de Turismo Ferroviário está elaborando uma cartilha explicativa e um formulário para a facilitar e agilizar a apresentação de projetos de trens turísticos no Brasil”.
Em tempo 1: um dos raros exemplares construídos em taipa de pilão no Estado de São Paulo (talvez o mais antigo deles ainda existente), o Casarão do Tatu teve reconstruída a parte da parede frontal que caiu com a chuva. Foram usados blocos de concreto.