(...) Quando estimados os gastos com a Copa, os estádios a
serem construídos, a prevista marotagem dos aumentos de custos acertados entre
empreiteiras e governos, raríssimos foram críticos dessa irresponsabilidade, de
dimensão ainda incalculável. Os interesses políticos e os financeiros se
associaram ao Brasil levianamente festivo. Ao se aproximar o que foi tão
celebrado, com a ansiedade popular do antimaracanazo, tudo de repente virou
motivo de "rebelião"? Não dá para crer. Ao menos, porém, há uma
originalidade aí: rebelião popular com data marcada, e anúncio a seus
antagonistas com larga antecedência. (...)
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