Porque não existe Fulano. Existe o Fulano que se lê nos
olhos de quem o recebe. Dois olhos e não milhares. Porque senão não é pessoa, é
persona. Uma imagem de si que se irradia sem se alterar pela convivência, pelo
recebimento, pela relação com o alheio. Um Fulano a partir de si, que mal se
reconhece, mesmo com um bilhão de curtidas.
Fonte: Denise Fraga, “Megafones”, Folha de S. Paulo,
Equilíbrio, 30/4/13.
Nenhum comentário:
Postar um comentário