Alves está envolto numa denúncia que, se encontra respaldo na lei, esbarra na moralidade e dá o tom
de como funciona o Congresso. O experiente deputado – o mais antigo da Casa em
tempo de mandato – consegue verbas para emendas de sua autoria. O dinheiro é
repassado a prefeituras, que contratam para prestação do serviço e/ou obra
prevista na emenda uma empresa que pertence justamente a um assessor do
deputado.
No caso de Calheiros, é
desnecessário lembrar o episódio que levou à renúncia dele à presidência do
mesmo Senado anos atrás após denúncias de corrupção (na época, ele admitiu ter
cometido “apenas” caixa dois). Basta uma procura na Internet para se informar
melhor a respeito.
São estas duas pessoas - com
apoio da base aliada do governo e, meio que a contragosto, da presidente Dilma
Rousseff (PT), refém das práticas brasilienses, e também da oposição – que
devem comandar o Legislativo brasileiro a partir de fevereiro.
O Brasil realmente está
mudando? Em que ritmo, afinal?
A sociedade precisa ficar de
olho!
PS: em Limeira, recentes nomeações no governo Paulo Hadich (PSB) sinalizam que os critérios técnicos nem sempre predominam, por mais que o então candidato e hoje prefeito tenha repudiado certos acertos políticos durante a campanha eleitoral de 2012.
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