“E quer manter intacto o orgulho, o sentimento da própria superioridade, que custou tanto a alimentar, que foi sempre a direção cega da sua vida - ou não teria feito nada, ou teria sido igual a todo mundo, carimbando formulários em algum balcão, puxando o saco de alguém, dependendo da própria gentileza e da gentileza alheia, pedindo favor, sendo aquilo que todos os outros são, no seu olhar incompleto.”
Cristovão Tezza, “O Filho Eterno”, p. 52.
Cristovão Tezza, “O Filho Eterno”, p. 52.
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