sábado, 19 de abril de 2014 | |

"Hipocrisias, vícios e virtudes"

(...) Uma série de experimentos psicológicos revela que, sob as condições certas, isto é, com a garantia de que não seremos apanhados e qualquer coisa que se assemelhe a uma justificativa, a maioria de nós trapaceia. Pior, acabamos acreditando, ainda que claudicantemente, nessa justificativa. Se não fosse assim, seríamos incapazes de cultivar uma autoimagem pelo menos aceitável.

Mais do que a homenagem que o vício presta à virtude, a hipocrisia é a forma que o cérebro encontrou para lidar com as complexidades e ambiguidades que povoam nossas vidas.

Fonte: Hélio Schwartsman, “Folha de S. Paulo”, Opinião, 18/4/14, p. 2 (íntegra aqui).

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