quarta-feira, 2 de outubro de 2013 | |

Abaixo os "mensaleiros" (e asseclas)!!!

Li dia desses que o vocalista da banda Skank, Samuel Rosa, foi atacado nas redes sociais depois que criticou a aceitação pelo STF (Supremo Tribunal Federal) dos chamados embargos infringentes em favor de condenados no caso do "mensalão". A tradicional "patrulha" petista postou vídeos antigos em que Rosa aparece manifestando apoio ao hoje senador Aécio Neves (PSDB-MG), pré-candidato à presidência em 2014.

A notícia provocou em mim um desabafo: esta "patrulha pseudo-esquerdista" (porque de esquerda o PT já não tem quase nada mais...) já deu.

Quem disse que cobrar o STF pela decisão em favor dos "mensaleiros" significa necessariamente apoiar o PSDB? Quem disse que ser a favor da condenação dos "mensaleiros" significa necessariamente ser contra o governo Dilma Rousseff (PT)? E ainda que o vocalista do Skank e qualquer outro cidadão seja apoiador de Aécio ou de qualquer outro político, quem disse que isto é impeditivo para criticar o "mensalão"?

Eu sou a favor da condenação dos "mensaleiros" unicamente porque sou contra a CORRUPÇÃO!!! 

E, queiram ou não, o "mensalão" foi - como está provado e julgado - um gigantesco e monstruoso esquema de compra de apoio de partidos e parlamentares em favor do governo Lula (ainda que os pagamentos não tenham sido necessariamente mensais, o que não justificaria o nome dado ao esquema, mas isto é detalhe - embora eu já tenha ouvido petista desqualificar a acusação em razão disso...).

À merda, então, os "mensaleiros" e seus asseclas.

Quer saber mais? Já estou de saco cheio de PT, PSDB e etc. Acho que os governos petista no Brasil e tucano em São Paulo deram o que tinham que dar, agora é só rescaldo. É hora de mudar - o que não significa necessariamente apoio a ninguém, pois é prematuro defender quem quer que seja.

O fato é que PT e PSDB, como já escrevi várias vezes neste blog, tornaram-se farinhas do mesmo saco. Como, de resto, quase todos os partidos no Brasil. São meros instrumentos para conquista de dinheiro e poder, estando uma coisa atrelada à outra. O interesse público passa ao largo das siglas - com raras exceções pessoais em uma ou outra.

Em 2014, NÃO vou votar na Dilma, NÃO vou votar no Alckmin e NÃO sei em quem irei votar - e se irei votar em alguém.

Não sou daqueles que acreditam que votar em branco é apoiar "quem está na frente" ou omitir-se. O voto branco é tão legítimo como qualquer outro - tanto que está lá na urna eletrônica como opção. É uma clara manifestação de protesto.

E que não digam que quem não vota depois não pode cobrar e/ou reclamar: sou cidadão, pago impostos como todos e tenho os mesmos direitos que qualquer um.

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