terça-feira, 4 de dezembro de 2012 | |

Um poema

Aguardo, equânime, o que não conheço - 
Meu futuro e o de tudo. 
No fim tudo será silêncio, salvo 
Onde o mar banhar nada. 

(Ricardo Reis, um dos heterônimos de Fernando Pessoa, em "Odes")

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