terça-feira, 5 de abril de 2011 | |

Trabalhadores e trabalhadores...

Para quem não entende os motivos do propalado rombo da Previdência Social, leia o trecho a seguir de uma entrevista dada pelo ministro Garibaldi Alves Filho ao jornal “O Estado de S. Paulo” no último dia 3 de abril.

“Há uma grave distorção (entre a previdência do servidor público e a da iniciativa privada) e o País perdeu a capacidade, às vezes, de se indignar. Os servidores não chegam a 1 milhão de pessoas e a necessidade de financiamento é de R$ 52 bilhões. Por outro lado, a outra Previdência (INSS) tem necessidade R$ 42 bilhões para beneficiar 24 milhões de pessoas. Não responsabilizo os servidores. Para mim, está muito claro que as vantagens atribuídas aos servidores no curso de suas carreiras, como as incorporações de vencimentos, acabaram gerando essa distorção. É essa despesa que o País não pode continuar a pagar. Por isso existe o projeto criando um fundo de pensão para os servidores. Hoje os servidores não têm teto de aposentadoria (no INSS é de R$ 3.689).”


O que o ministro chama de “grave distorção” é, via de regra, privilégio. Basta reparar que os servidores não têm, ao contrário dos demais trabalhadores, um teto para a aposentadoria.


E eu ainda achava que, conforme o artigo 5° da Constituição Brasileira, “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”.


* Para ler a íntegra da entrevista, clique
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