domingo, 28 de março de 2010 | |

Lá e cá

Dois textos publicados neste domingo (28/3) na coluna de Elio Gaspari na "Folha de S. Paulo" merecem leitura e reflexão. Ambos ilustram bem as diferenças entre EUA e Brasil - especialmente no segundo caso, escancara-se a leniência da nossa sociedade com a infração e o crime, especialmente quando estes nos trazem alguma vantagem (como garantir vitórias ao time pelo qual torcemos). Trechos a seguir:

"O companheiro Obama conseguiu expandir a proteção do seguro-saúde para 32 milhões de americanos e, dias depois, chegou a um acordo com a Rússia para reduzir o arsenal de bombas atômicas, de 2.200 para 1.550, e de mísseis, de 1.600 para 800. Com isso, o relógio do terror nuclear volta aos níveis de 1970. Há dois anos, a conversa era outra. George Bush queria encurralar os russos com um escudo antimísseis na Europa. Obama jogou fora o mimo oferecido à indústria armamentista e foi conversar.

Essas vitórias indicam que há na Casa Branca um novo tipo de liderança política, de uma nova geração, com novas origens e novos métodos de fazer política."

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"As ligações perigosas dos jogadores Adriano e Vagner Love com a bandidagem do Rio criaram um problema para as empresas que patrocinam o Flamengo. A saber: a Batavo, da Brasil Foods (R$ 22 milhões), a Olympikus (R$ 21,3 milhões) e o banco BMG (R$ 8,5 milhões). (...) Se as suas diretorias acham que não têm nada a ver com o que os atletas fazem fora do gramado, devem dar uma olhada no que aconteceu com o golfista Tiger Woods.

Ele se meteu num escândalo com uma modelo e 14 outras senhoras. (Nada a ver com golfe, muito menos com bandidagem, nem mesmo com o que Woods faz em pé.) O campeão perdeu perto de US$ 100 milhões anuais em contratos de patrocínio. As seguintes empresas decidiram afastar sua marcas da notoriedade de Tiger: Gatorade, Gillette, TAG Heuer e AT&T."

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