segunda-feira, 8 de dezembro de 2014 | |

As verdades sobre a crise da água em SP

Para quem quer entender melhor os motivos da atual crise da água e as soluções de fato (e não aquele blá-blá-blá demagógico, populista e marqueteiro de petistas e tucanos na última campanha eleitoral, que só falavam em obras para captação de água), recomendo a leitura da entrevista da urbanista Marussia Whately, do Instituto Socioambiental, ao jornal “Folha de S. Paulo”, publicada nesta segunda (8/12).

Ela critica o foco nas obras de adução quando grande parte do problema está na distribuição (sobre a qual nenhum político falou). “Se diminuirmos as perdas do sistema de 30% para 20%, economizaremos sete metros cúbicos de água por segundo, que é quase metade do que o Alckmin quer produzir com as novas obras propostas”, diz.

Também aponta o exemplo de Nova York (EUA), metrópole inchada como São Paulo, mas que foi mais inteligente ao se deparar com risco semelhante.

E traça um diagnóstico preocupante: “A previsão é de chuvas um pouco acima da média. Se for assim, o risco é alto de chegarmos a abril do ano que vem pior do que chegamos a abril deste ano. Se chover na média, teremos problemas. Se chover menos, é o caos”.

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