terça-feira, 7 de outubro de 2014 | |

Delação premiada e ética

Trecho de entrevista do ministro Gilson Langaro Dipp, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), para a “Folha de S. Paulo”:

Como o senhor vê advogados renunciarem alegando que a delação premiada fere a ética, pois estimula a deduragem?
Existe ética entre integrantes de organizações criminosas? Antes, os advogados criticavam a interceptação telefônica como a grande prova. Hoje, os tribunais têm uma interpretação quase uniforme do que pode ser utilizado como prova. A delação premiada está na lei. O advogado atua no interesse do réu, evidentemente remunerado. Com a delação premiada, passa a ser mero fiscalizador do cumprimento do acordo.

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