domingo, 13 de abril de 2014 | |

Resquícios de uma terça-feira - um reencontro

Limeira, terça-feira, 8/4, Parque da Cidade, 19h.

Duas simples palavras com a incrível capacidade de serem redentoras.

“Tudo bem?”

Eu me senti feliz por tê-las pronunciado. Representaram um instante de superação – de mágoas, raivas, ressentimentos - e, acima de tudo, um sinal de educação (o que não é pouco).

O que ouvi como resposta, por enquanto, são apenas palavras, sem nenhuma atitude.

Atitude exige coragem e humildade – como para dizer “tudo bem?”.

Agora retomo minha rotina, em outro lugar, sem saber se a vida proporcionará outra oportunidade para que atitudes sejam tomadas.

De todo modo, fico feliz por ter feito a minha parte (que, repito, não foi pouco).

De resto, resta esperar...

Eu sei!
Quanta tristeza eu tive
Mas mesmo assim se vive
(...)
Eu sei!
O coração perdoa
Mas não esquece à toa
E eu não me esqueci...

(...)

Eu sei!
Que flores existiram
Mas que não resistiram
A vendavais constantes
Eu sei!
Que as cicatrizes falam
Mas as palavras calam
O que eu não me esqueci...

(“Fera ferida”, de Roberto e Erasmo Carlos)

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