quarta-feira, 22 de janeiro de 2014 | |

"Liberdade, igualdade, rolezinhos"

(...) Vivemos num estágio de civilização em que já não se admitem mais algumas modalidades de discriminação racial e social. É verdade que ninguém advoga pelo direito de mendigos frequentarem shoppings, mas revolta-nos pensar que pessoas sejam impedidas de entrar num deles apenas em virtude da cor de sua pele ou de seus rendimentos. Exigimos certa igualdade jurídica entre cidadãos.

(...) A moral da história é que liberdade e igualdade, embora tenham inspirado a Revolução Francesa, são princípios incongruentes. Se os agentes são livres para buscar seus interesses, alguns acumularão mais bens do que outros e darão tratamento privilegiado a seus familiares, amigos e clientes, o que mina, na teoria e na prática, a ideia de igualdade.

Fonte: Hélio Schwartsman, “Folha de S. Paulo”, Opinião, 21/1/14, p. 2 (íntegra aqui).

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