quarta-feira, 30 de outubro de 2013 | |

Sintomas dos novos tempos

(...) Essa é uma discussão antiga, sobre os limites do público e do privado, mas que ganhou muito mais urgência e abrangência na era da comunicação total, que é também a era da exposição total. E não só na área política ou policial mas também na esfera econômica.

Nossos comportamentos estão cada vez mais intermediados por softwares, aplicativos, transações eletrônicas. O cidadão digital está nu. O Google sabe muito mais das pessoas do que muitos dos seus amigos e parentes mais próximos.

Nós somos o que buscamos.

Por isso, como protegemos (e também como usamos) essas informações é uma das grandes novas discussões do nosso tempo e do futuro.

Por enquanto, é um universo em formação, horas depois do Big Bang da internet, que juntou o mundo todo e todo mundo em relações recém-nascidas ou ainda em gestação. (...)

Fonte: Nizan Guanaes, “Somos o que buscamos”, Folha de S. Paulo, Mercado, 29/10/13.

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