terça-feira, 2 de julho de 2013 | |

"Da cobra"

Muitas vezes procuramos conscientemente algo que irá nos causar sérios problemas.

Eduardo Vieira conta uma interessante fábula a respeito.

Um homem cruzando uma tempestade de neve escuta um ruído. Vê uma cobra, ferida e quase morta de frio. “Me ajuda!”, diz ela.

“Você é perigosa”, responde o homem. “Não vê que estou quase morrendo, e não posso lhe fazer mal nenhum?”, implora a serpente.

Compadecido, o homem a recolhe, e a leva para sua casa. Durante algum tempo convivem em harmonia. Mas um dia, enquanto acariciava a cabeça da cobra, ele recebe uma mordida fatal. “O que é isso?”, diz o homem, à beira da morte. “Salvei sua vida, lhe dei comida, carinho – e agora você me envenena?” E a serpente respondeu: “Mas você sabia que eu era uma cobra, não sabia?”

Fonte: blog do Paulo Coelho, postado em 28/6/13.

PS: pois é, eu sabia que era uma cobra. Todo mundo avisou. Fiz a mesma coisa que a fábula – e fui mordido igualmente. Porque, afinal, cobras terão sempre o instinto de... cobras.

0 comentários: