terça-feira, 30 de abril de 2013 | |

É, não teremos Paris para sempre...

(...) O que ele foi obrigado a prescindir por causa dela. O que ela foi obrigada a prescindir por causa dele. Um clássico: nada perturba tanto as vidas que vivemos como as vidas que não vivemos. O psicanalista Adam Phillips, em livro recente, explica.

Mas seria injusto condenarmos Jesse e Céline como se fosse possível ter sempre Viena e Paris. Até porque existe alguma beleza nas ruínas. Não porque as ruínas são a expressão tangível do que se teve e perdeu. Mas porque elas são a expressão tangível do que sobreviveu. (...)

Fonte: João Pereira Coutinho, “Não teremos sempre Paris”, Folha de S. Paulo, Ilustrada, 30/4/13.

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