domingo, 31 de março de 2013 | | 0 comentários

Reflexão do dia

Depois de tantas grosserias e indiferença, é bom contar com carinho e consideração - sentimentos, aliás, que se demonstram com gestos e atitudes, não com palavras frias num papel ou num e-mail.

sábado, 30 de março de 2013 | | 0 comentários

"Da busca" (pela dor)

Às vezes, a busca espiritual aparece em nosso caminho pelas mãos da dor.

Existe um momento em que voltamos nossos olhos aos céus e pedimos: “Por favor, meu Deus, não deixa que aconteça isto”. Até então, não percebíamos Sua presença e achávamos que Ele também nos esquecera.

Nem sempre nosso desejo é atendido. Mas - curiosamente - não nos sentimos enganados. É como se, neste momento, estivéssemos redescobrindo Seus desígnios, junto com a fé e a esperança adormecidas.

Então a compreensão nos invade. E isto basta para nos reconciliar com o caminho espiritual. (...)

Fonte: blog do Paulo Coelho, postado em 30/3/13.

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Clube Erdinger (versão família)

Mais um encontro do Clube Erdinger, desta vez com as respectivas "patroas" e regado a dois belos estrogonofes (de carne com champinhom e de frango com palmito). Claro que não deu nem para o cheiro - a cerveja e a comida!






Aliás, por falar em encontro, que bela união da Erdinger com o Sam (Samuel Adams):



PS: o próximo encontro já está programado e deve atravessar a madrugada!

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Frase

“Essa manifestação toda se dá porque, pela primeira vez na história desse Brasil, um pastor cheio de espírito santo conquistou o espaço que até ontem era dominado por Satanás.”
Marco Feliciano, deputado federal (PSC-SP), referindo-se à eleição dele para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal

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Quem colocou o pastor lá, afinal?

A eleição do deputado pastor Marco Feliciano (PSC-SP) para o comando da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal já deu muito o que falar. Assistindo a uma entrevista do parlamentar ao programa "Agora é tarde", de Danilo Gentili, na Band, na última quinta-feira (28/3), tive a convicção de que a discussão principal no caso está completamente desvirtuada.

Não vou entrar no mérito das opiniões do pastor a respeito de negros, homossexuais e outras minorias. Até porque, como já registrei, a discussão principal não deve ser esta no meu ponto de vista. Por mais que eu considere aviltantes e até desprezíveis as posições do parlamentar, é legítimo e legal o direito dele as manifestar (salvo possível racismo, crime previsto em lei).

Que fique claro, portanto: defendo até a morte o direito do pastor-deputado (e de qualquer outro ser humano) emitir livremente suas opiniões, ainda que elas naveguem na contramão dos avanços sociais e democráticos e dos princípios da liberdade da sociedade.

Que fique claro também que defendo punição legal sempre que qualquer opinião configurar-se crime (caso do racismo, uma das acusações que se faz ao parlamentar).

O que mais chama a atenção e merece ser o foco do debate em toda esta questão, porém, é o sistema político que possibilitou a um deputado com posições tão sectárias assumir o comando de uma comissão tão relevante.

Sabe-se que o PT abriu mão do comando da Comissão de Direitos Humanos em troca de liderar o colegiado de Constituição e Justiça, considerado estratégico para os interesses de qualquer governo de plantão. Assim, relegou ao aliado PSC a comissão que agora se tornou alvo da polêmica.

É, pois, em razão unicamente de interesses políticos, partidários e eleitorais que Feliciano chegou onde está.

Seria também interessante discutir de que forma personagens como o pastor-deputado conseguem se eleger. É certo que representam o pensamento de um segmento da sociedade (Feliciano teve 211 mil votos), mas não custaria questionar a relação cada vez mais íntima entre religião e política.

Tem sido uma relação sadia? Não seria melhor para a sociedade e o país se fosse uma relação apartidária? Como pastores e afins conquistam fiéis e votos? A custa de quê (ou de quem)?

São perguntas importantes, mas que têm passado ao largo da discussão.

É o jogo político de Brasília (reproduzido, de resto, em todos os rincões do país) que cria figuras como Feliciano. As opiniões dele são quase secundárias diante de um problema tão grave quanto o desvirtuado sistema político brasileiro.

Aliás, quem mesmo tinha levantado a bandeira da reforma política?

Em tempo 1: diante do que expus, o que de mais relevante surgiu na entrevista de Gentili com o pastor foi a "ameaça" feita pelo parlamentar ao PT em relação à eleição de 2014. Afinal, os votos evangélicos - 70 milhões, segundo o deputado - têm sido cada vez mais disputados (e decisivos). Esta mesma análise, aliás, foi feita pelo jornalista Josias de Souza em seu blog.

Em tempo 2: se tem algo que Feliciano tem razão é o fato da sociedade em geral - e do PT em particular - não se escandalizar em igual nível (ou até mais) com a indicação para a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal de dois deputados condenados pelo STF (Supremo Tribunal Federal) no caso do "mensalão". 

***

Cheguei a pensar que só eu tinha enxergado um possível desvio ético na entrevista levada ao ar pelo "CQC", da Band, na última segunda-feira (25/3), com o deputado federal José Genoino (PT-SP). Que bom que mais gente - como o jornalista e crítico de TV Mauricio Stycer - enxergou o mesmo. Leia a coluna dele aqui.

sexta-feira, 29 de março de 2013 | | 0 comentários

Sexta-feira da Paixão



"Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim."

João, apóstolo, 14:6 (Bíblia)

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Olhar estrangeiro - uma livraria em Toronto

A cena se passou em abril de 2012 numa livraria no Eaton Centre, em Toronto, no Canadá. Fui até lá com um ex-colega de trabalho. Estávamos longe um do outro, cada um olhando livros e outros itens de seu interesse. Dispersamo-nos tão longo entramos no local. Passado algum tempo, uma mulher de meia-idade, talvez uns 45 anos, aproximou-se de mim e perguntou:

- Você conhece aquele rapaz? 

Ao olhar para ela, vi que se tratava de uma funcionária da livraria. Ao olhar para onde a mão dela apontava, vi que se tratava do meu colega. Imediatamente pensei: "Será que ele fez algo errado?".

Respondi que sim, conhecia o jovem. Em seguida, perguntei a razão do questionamento (por cautela, preferi não expressar ou indicar meu pensamento). A resposta me surpreendeu:

- Vi pelos olhos que vocês eram amigos.

Confesso que num primeiro momento não entendi. Tentei processar o que ela havia dito, mas não encontrei nada que pudesse justificar tal comentário. Pensei, então, se não tinha traduzido errado a frase. Quis tirar a dúvida:

- Você está me dizendo que percebeu pelos nossos olhos que éramos amigos?

Após responder positivamente, a atendente quis saber se éramos brasileiros. Após ouvir um "sim", ela passou a filosofar de um modo um tanto intrigante:

- Eu sabia. Vocês brasileiros têm um olhar diferente, único. Percebo que são brasileiros pelo olhar. E vi pelo olhar que vocês eram amigos.

A explicação não me fazia sentido - ou me fazia pensar que ela talvez tivesse um sexto sentido muito aguçado. O fato é que a atendente revelou-se apaixonada pelo Brasil, a ponto de ter "aprendido" a identificar os brasileiros pelo olhar. 

Como no exterior são comuns abordagens simpáticas aos brasileiros, identificados que somos pela alegria habitual, duvidei do grau de "paixão" da mulher. Quando ela contou que guardava dinheiro para passar férias no Brasil (talvez na Copa, Olimpíada ou num próximo carnaval, não me recordo bem quais os planos), comecei a testar o conhecimento dela sobre o país. Disse que muitos ligam o Brasil unicamente a mulheres sensuais, carnaval, futebol, Ronaldo, etc... E, mais uma vez, a atendente me surpreendeu. Ela citou livros de autores brasileiros desconhecidos por muitos de nós - poetas com Gonçalves Dias (ou alguém assim). Também fez menção a filmes (neste caso produções mais conhecidas, como "Cidade de Deus" - que reforça nosso estereótipo lá fora). Lia e via para aprender mais sobre nossa cultura e a língua portuguesa.

A conversa seguiu por mais alguns instantes. Àquela altura, o encantamento da mulher pela cultura e as coisas do Brasil já tinha me convencido. E me encantado! A simpatia dela, tão estranha a estrangeiros do Norte, contagiou-me.

Nunca mais a verei provavelmente. Aqueles poucos minutos, porém, foram suficientes para me abastecer com a energia capaz de entender que o mundo, no fundo, é um só. Ao mesmo tempo, reforcei a crença de que somos únicos no mundo. E que a magia da vida consiste em proporcionar tantos encontros (embora haja tantos desencontros, como cantou o poeta...).

PS: após esta cena, segui minha visita à livraria e fotografei um livro na intenção de comprá-lo posteriormente. Ainda não o comprei...


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Os recados da vida

Posso parecer bobo, mas entendo bem os recados que o mundo emana, recados da vida, das pessoas.

É que às vezes sou insistente, tento uma vez mais, dou chance às minhas convicções, às coisas nas quais acredito e pelas quais acho que vale a pena lutar, a valores que considero importante nutrir.

Entretanto, eu sou atento aos recados. Ainda que o recado venha em forma de silêncio.


O silêncio diz muito.


O recado está entendido.


Ponto final.

quinta-feira, 28 de março de 2013 | | 0 comentários

Perdas e ganhos - e os dias felizes

"Ah, meus dias são felizes..."

A frase, dita por um amigo despropositadamente e fora de contexto, provocou uma pergunta: "Por que você diz isto?".

A resposta levou-me a um pensamento: dos locais onde trabalhei, não são exatamente as realizações profissionais minhas maiores conquistas. São, isto sim, os amigos que fiz.

E fiz amigos (de verdade!) em todo lugar. Amigos com os quais tenho contato frequente e com os quais compartilho bons momentos e também momentos difíceis. Dois deles, de diferentes locais de trabalho, têm o mesmo nome inclusive!

Estou falando de amigos de fato, não de colegas ou conhecidos.

Estes sim, os amigos que fiz, são minhas maiores conquistas no trabalho.

Porque há gente que só perde coisas na vida... (e elas deveriam parar para refletir).

Mas, afinal, o que isto tem a ver com a frase inicial desta postagem? Diretamente nada. É que ela foi dita por um recém-descoberto amigo, que surgiu em razão de outro amigo, que é fruto de uma conquista do trabalho.

Porque no fim as realizações profissionais passam. Já os amigos ficam. Ao menos quando são amigos de verdade!

"Ah, meus dias são felizes..."

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"Right to the end..."

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Frase

“Em suma, para uma parte dos católicos (...) o diálogo íntimo e livre com Deus está acima da opinião do papa, do pároco e da Congregação para a Doutrina da Fé.
Contardo Calligaris, psicanalista, em sua coluna nesta quinta-feira (28/3) na “Folha de S. Paulo”

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O futebol interessa a você (ou ao seu bolso)

Eu realmente não entendo algumas situações no Brasil. Li no UOL que o governo federal planeja cancelar até 90% das dívidas dos clubes de futebol. Estamos falando de um montante de R$ 4 bilhões, segundo a reportagem, isto só entre os 20 principais clubes brasileiros.

Ora, os clubes via de regra são mal administrados. Vivem envoltos em suspeitas de corrupção numa área marcada pelas negociatas (vide o escândalo do amistoso da Seleção Brasileira contra Portugal em Brasília em novembro de 2008).

Tome-se o caso do Atlético-MG: em 2011, as receitas do clube somaram R$ 100 milhões, ante uma dívida de R$ 368 milhões (quase quatro vezes mais). A situação do Botafogo-RJ é ainda mais significativa: as receitas somaram R$ 59 milhões ante uma dívida de R$ 564 milhões (ou seja, dez vezes mais!). No Fluminense não é diferente: a dívida era cinco vezes maior que as receitas.

Fosse uma empresa, os clubes não estariam falidos? Ou existe algum gestor capaz de administrar algo assim?

Há que se considerar ainda que a gestão dos clubes em geral é mais do que amadora, o que significa pouca perspectiva de mudança desta realidade.

E o que faz o governo? Quer perdoar as dívidas, como se os clubes merecessem algum benefício após tanta malversação com o dinheiro que recebem e, em alguns casos, até com dinheiro público - que entra em forma de patrocínio (Caixa Econômica Federal e Petrobras só para ficar em dois casos, um atual e outro não tão antigo) e outras benesses.

Este é o país que vai sediar a próxima Copa do Mundo (2014) e a próxima Olimpíada (2016).

Aliás, por falar nos dois eventos, o “moderníssimo” estádio construído para os Jogos Pan-Americanos do Rio 2007 foi interditado pela prefeitura porque apresenta risco de desabamento da cobertura.

Estamos falando de uma obra de R$ 380 milhões e que já se deteriora com menos de dez anos de uso.

E o Mineirão recém-reformado para a Copa? Tem sérias falhas de acabamento, como revelou o blog do jornalista Juca Kfouri.

Neste caso, não se sabe se há algum comprometimento estrutural do estádio, mas é inegável que as imagens são feias para um lugar “modernizado” ao custo de R$ 666,3 milhões – dos quais R$ 400 milhões foram financiados pelo governo federal (ou seja, por mim, por você e todos os demais brasileiros).

Os grandes eventos esportivos de fato se tornaram grandes negócios. Não é à toa que rumaram para os países em desenvolvimento, onde a crise econômica está um pouco mais distante (Brasil em 2014, Rússia em 2018 e Catar em 2022 no caso da Copa do Mundo).

E sempre que vejo a Seleção Brasileira de futebol em campo fico com a impressão de que alguém está ganhando dinheiro com um patrimônio nacional. Aliás, por que o Brasil tem jogado tanto em Londres (Inglaterra)?

Goste ou não de futebol, ele cada vez mais diz respeito a você, cidadão brasileiro. Ou melhor, ao seu bolso...

quarta-feira, 27 de março de 2013 | | 0 comentários

Crepúsculo

Imagem desta quarta-feira:


E foi mais um dia feliz...

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Escalação (assombrosa)

Fernando Prass
Weldinho
Ayrton
Marcos Vinícius    
André Luiz 
Juninho
Márcio Araújo
Charles
Ronny 
Léo Gago 
João Denoni
Wesley
Caio 
Leandro

Esta é a escalação original do Palmeiras e mais os atletas que entraram na partida desta quarta-feira (27/3) na derrota por 6 a 2 para o espetacular Mirassol.

Agora definitivamente entendo porque os adversários chamam o Palmeiras de Guarani da Capital...

Leia também:

- Decadência do Palmeiras parece não ter fim

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Direto do toca-CD (33)

É a verdade o que assombra
O descaso que condena,
A estupidez, o que destrói
Eu vejo tudo que se foi
E o que não existe mais

Tenho os sentidos já dormentes,
O corpo quer, a alma entende.
Esta é a terra-de-ninguém
Sei que devo resistir
Eu quero a espada em minhas mãos.

Eu sou metal, raio, relâmpago e trovão
Eu sou metal, eu sou o ouro em seu brasão
Eu sou metal, me sabe o sopro do dragão.

Não me entrego sem lutar
Tenho, ainda, coração
Não aprendi a me render
Que caia o inimigo então.

- Tudo passa, tudo passará...

E nossa história não estará pelo avesso
Assim, sem final feliz.
Teremos coisas bonitas pra contar.

E até lá, vamos viver
Temos muito ainda por fazer
Não olhe pra trás
Apenas começamos.
O mundo começa agora
Apenas começamos.

(“Metal contra as nuvens, de Dado Villa-Lobos e Renato Russo)

terça-feira, 26 de março de 2013 | | 0 comentários

Uma música

Lori Lieberman, a cantora da versão original de 1972, autora do poema no qual a música foi inspirada.



PS: grande parte das vezes, a maioria provavelmente, posto músicas neste blog porque elas fazem algum sentido para mim naquele momento. Há, porém, exceções. Esta é uma delas. Gosto da melodia, do ritmo, da voz - apenas isto.

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Razão e coração

O senso comum costuma anunciar que ouvir o coração sempre traz bons resultados.

Nem sempre. Às vezes é preciso ouvir a razão.

É o que faço neste momento. Em vários aspectos (pessoais e profissionais). 

Quem viver, verá!

***

Às vezes você não enxerga um fato porque está sempre olhando do mesmo ângulo. Às vezes, como diz um amigo, é preciso olhar a garrafa do lado de fora para ver o rótulo (porque costumamos enxergar os problemas de dentro deles, no "olho do furacão").

Às vezes você se dedica a uma causa por anos e acredita que será assim para sempre, mas é preciso olhar e reconhecer que o caminho pode ter chegado ao fim.

Às vezes você aposta no perdão, na consideração, na reconciliação, na superação, no carinho, mas é preciso olhar e ver que isto nem sempre funciona (principalmente quando não se encontra reciprocidade).

Às vezes ouvir o coração traz resultados; às vezes é melhor apostar na razão.

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Ética de ocasião

Políticos são mestres na arte de provar que a ética funciona ao sabor dos ventos. Os discursos que valem aqui podem não valer acolá se outros interesses estiverem em jogo. Os princípios que valem aqui podem não valer acolá se outros negócios estiverem em jogo. 

Transparência, direitos humanos, democracia - pilares sagrados das sociedades modernas podem até ficar em segundo plano conforme o momento. É a ética de ocasião.

Neste sentido, recomendo a leitura da coluna de Clóvis Rossi na "Folha de S. Paulo" desta terça-feira (26/3/13). O título é "O tirano e o caixeiro-viajante".

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Centro e periferia

Chicago (EUA) é uma cidade que se destaca, entre outros fatores, pela sua arquitetura, uma mistura de clássico e contemporâneo.



  

Mas tem também a tradicional casinha americana na parte periférica:


PS: separei fotos da cidade em que aparece trânsito (não faz sentido algum, é apenas para dar vida e movimento ao tema da postagem - concreto e madeira).

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Frase

"É bom lembrar que, em qualquer tempo e em qualquer país, a política é território dos que praticam a divisão, mas o futuro pertence aos que praticam a cooperação."
Bill Clinton, ex-presidente dos Estados Unidos e fundador da ONG Clinton Global Initiative, em entrevista à revista "Veja" (edição 2.314, ano 46, número 13, de 27/3/13, pág. 91)

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Palavras de ordem

RUPTURA: ato ou efeito de romper, corte, interrupção, corte de relações.

RECOMEÇO: ato de recomeçar, reinício.

domingo, 24 de março de 2013 | | 0 comentários

Um convite

Você sabe que tem um amigo quando, embora um pouco afastado pela distância, ele lembra de você e o convida para compartilhar um momento importante da vida - o casamento.

Porque amigos são assim: lembram da gente para dividir os bons momentos.

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"Pousos e decolagens" (8)

Na penúltima postagem desta série, uma sequência de pousos no aeroporto Hartsfield-Jackson, em Atlanta (EUA).

Na primeira sequência, além do avião em que eu estava, repare que outras duas aeronaves se aproximavam no mesmo instante (o aeroporto possui cinco pistas):



  
  



A segunda sequência foi vista já a partir da pista:





E a terceira também, frontalmente:



Veja também: 

- "Pousos e decolagens" (7)

sábado, 23 de março de 2013 | | 0 comentários

Palavras ao vento

I gave you everything and now there's nothing left for me
I'm not the one that you should be making your enemy

(“Losing You”, por Solange Knowles)

***

I should've shut my mouth, things headed south
As the words slipped off my tongue, they sounded dumb

(...)

I was misunderstood
I stumbled like my words,
Did the best I could
Damn! Misunderstood
Intentions good!

(“Misunderstood”, de Andreas Carlsson, Desmond Child, Jon Bon Jovi e Richie Sambora)

***

I would rather hurt myself
Than to ever make you cry
There's nothing left to try
Though it's gonna hurt us both
There's no other way than to say goodbye

(“Goodbye”, de  David Foster e Linda Thompson-Jenner)

sexta-feira, 22 de março de 2013 | | 0 comentários

Constatação

A gente paga o preço das escolhas erradas que fazemos. A vida cobra - e o preço às vezes é alto.

Nem sempre estas escolhas têm volta, nem sempre a vida nos dá uma segunda chance.

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Uma música

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Pensando alto

E pensar que tem gente que simplesmente abre mão de uma amizade...

Realmente é correto o ditado: "pode ser à toa que as pessoas entram em nossa vida, mas não é à toa que nela permanecem".

E somos nós que escolhemos quem fica e quem sai. Nós e nossa consciência, mais ninguém.

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Fórmula secreta

Ainda não inventaram nada melhor do que estar junto das pessoas de quem a gente gosta e, tão importante quanto isto, das pessoas que gostam da gente.

Um beijo carinhoso da namorada, um abraço do amigo, a companhia fraterna - eis o segredo da vida.

Felizes os que podem contar com isto. Felizes os que sabem reconhecer o valor das pessoas, de um amor, de uma amizade.

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Homenagem a três grandes cidades

Depois de Nova York (EUA), é a vez de mais três metrópoles serem homenageadas com belíssimos vídeos aqui no blog:

Rio de Janeiro (Brasil)



Los Angeles (EUA)



Kuala Lumpur (Malásia)

quinta-feira, 21 de março de 2013 | | 0 comentários

Versos de uma canção

Não aprendi dizer adeus
Não sei se vou me acostumar

(...)

Não tenho nada pra dizer
Só o silêncio vai falar por mim

(...)

Não aprendi dizer adeus mas
Tenho que aceitar

(“Não aprendi dizer adeus”, de Joel Marques)

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Vida no interior - o jogo de futebol

A vida no interior – por mais que as cidades cresçam – ainda é capaz de guardar preciosidades que não são vistas nas capitais. Certas experiências são únicas.

Experimente, por exemplo, acompanhar um jogo de futebol no meio da torcida. Você de cara vai reparar que o público é outro: nada dos torcedores profissionais, organizados (incluindo alguns vândalos). Gente simples, jovens e velhos, pais, filhos, gente que vai ao estádio acima de tudo para se divertir.

Será que em algum estádio da capital você encontra um senhor na altura dos seus 70-80 anos, cabelos brancos, pele marcada pelas rugas, quieto, radinho de pilha colado ao ouvido, boina estilo italiano para espantar o frio que mal chegou? Ou o senhor que acompanha o jogo com tiradas pouco engraçadas, tirando sarro (no sentido mais pueril do termo) dos jogadores adversários, a quem chama de “salário mínimo” ou “juvenil”, quase como quem conversa com um colega num bar?

Será que na capital os torcedores vão vibrar inocentemente quando o outro time da cidade tomar um gol? “O Galo está tomando ferro!”, “Ih, o Galo empatou...”, “O Batatais fez 2 a 1, aí é bão”, “Gol do Galo...”. Assim, inocentemente, como se contasse ao colega do lado uma notícia importante em primeira mão.

Será que em algum estádio da capital você verá o torcedor cobrando, com a mesma inocência com que comemora os gols tomados pelo outro time da cidade e com a intimidade de quem está lidando com um colega, que os jogadores do seu time se esforcem? “Vamos gente, vamos jogar!”, “Vamos gente, vamos pra cima!”

Será que na capital você vai se deparar com piadinhas de antigamente, com palavras de antigamente, com um jeito todo simples e caipira de ser e de torcer? Será que na capital você vai ver um senhor brincalhão, depois de um ataque perigoso do adversário, dizer para um jovem tranquilamente e em tom de deboche: “Você está secando a gente hein”?

Será que num estádio da capital você encontrará gente de todo tipo, ricos e pobres, velhos e novos, solteiros e casados, sós e acompanhados, com calor e com frio, torcendo todos juntos, compartilhando o prazer do momento, vibrando, sofrendo, mas acima de tudo vivendo pacificamente em comunidade?

Onde mais o torcedor vai conversar com o gandula ou com o maqueiro como quem conversa com o vizinho?

Talvez na famosa Rua Javari, na Mooca, ou no campo do Nacional você encontre cenas parecidas. Mas nada, absolutamente nada vai se comparar ao estilo único do interior.

***

Infelizmente, os “sábios” que administram nosso esporte deixaram o futebol interiorano ir para a UTI (num estágio quase irreversível), mas o pouco que restou ainda tem um charme irresistível.

“Domingo vai ter um joguinho aí...”

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Homenagem a um campeão

Parafraseando o ditado, quem é ídolo nunca perde a posto.

Um torcedor da Internacional fez uma justa, bonita e singela homenagem ao artilheiro do Campeonato Paulista de 1986 e um dos ícones da equipe que conquistou o inédito e histórico título naquele ano.


O banner estava no Limeirão no jogo da última quarta-feira entre Inter e Itapirense (vitória por 2 a 1 do time de Limeira).

quarta-feira, 20 de março de 2013 | | 0 comentários

Constatação

Está cheio de gente neste mundo deixando de lado suas colchas de retalhos...

Se não entendeu, leia a música da postagem anterior ("Direto do toca-CD [32]").

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Direto do toca-CD (32)

Aquela colcha de retalhos que tu fizeste
Juntando pedaço em pedaço foi costurada
Serviu para nosso abrigo em nossa pobreza
Aquela colcha de retalhos está bem guardada

Agora na vida rica que estás vivendo
Terás como agasalho colcha de cetim
Mas quando chegar o frio no teu corpo enfermo
Tu hás de lembrar da colcha e também de mim

Eu sei que hoje não te lembras dos dias amargos
Que junto de mim fizeste um lindo trabalho
E nessa sua vida alegre tens o que queres
Eu sei que esqueceste agora a colcha de retalhos

Agora na vida rica que estás vivendo
Terás como agasalho colcha de cetim
Mas quando chegar o frio no teu corpo enfermo
Tu hás de lembrar da colcha e também de mim

(“Colcha de Retalhos”, de Raul Torres)

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A aula (ou um dia no museu)

Felizes aqueles que podem aprender "in loco", nos museus, vendo e tocando aquilo que a maioria de nós, mortais, só conhecemos pelos livros ou pela Internet.


A foto é de uma aula sobre arte grega (ou egípcia, sei lá...) no Metropolitan Museum, em Nova York (EUA).

Sobre isto, leia a postagem "Muito prazer, Davi!" do blog Piscitas - travel & fun.

terça-feira, 19 de março de 2013 | | 0 comentários

Outro telefonema

Você sabe que tem amigos quando, após ficar ausente por duas semanas, eles ligam e perguntam: "E aí, está tudo bem? Apareça aqui!".

Porque amigos de fato são assim: curtem estar juntos, celebrar e viver a amizade.

segunda-feira, 18 de março de 2013 | | 0 comentários

Desagravo em favor de um promotor de Justiça

Manifestação do procurador-geral de Justiça de São Paulo, Márcio Elias Rosa, no ato em desagravo ao promotor Luiz Alberto Segalla Bevilacqua, da 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Limeira, realizado nesta segunda-feira (18/3) no Fórum:

“Minhas senhoras e meus senhores. Eu, na condição de procurador-geral de Justiça, venho hoje a Limeira para, reunindo-me com os promotores de Justiça (...), reunindo-me com estes bons exemplos do Ministério Público, contando com o inequívoco apoio da Magistratura e da Ordem dos Advogados do Brasil, expressar ao nosso colega de instituição, Luiz Alberto Segalla Bevilacqua, eminente promotor de Justiça, uma inequívoca manifestação de apoio, uma inequívoca manifestação de repúdio aos crimes contra a sua honra já assacados, já cometidos, uma manifestação de repúdio aos crimes cometidos também em face da honra de magistrados de Limeira, uma declaração enfim de desagravo. (...) Todos associados para a manifestação inequívoca de desagravo, de apoiamento a um promotor de Justiça que se notabiliza pela seriedade, pela correção ética, pelo modo profissional com que conduz a sua vida de promotor de Justiça.

Luiz Alberto Segalla Bevilacqua torna concreto o ideal de Ministério Público sempre que atua e nós somos testemunhas disso. Atua com absoluta imparcialidade, atua com absoluta lealdade, busca concretamente a promoção da Justiça e nesta condição de promotor de Justiça está agora exposto de forma indevida em sua honra pessoal de modo a intranquilizá-lo pessoalmente.

O Ministério Público do Estado de São Paulo manifesta assim seu firme propósito de ver reparada não a honra, porque os ataques não foram capazes de maculá-lo, de maculá-la definitivamente, nem serão, nós o conhecemos, Luiz Alberto Segalla Bevilacqua. Mas a manifestação inequívoca de que o Ministério Público do Estado de São Paulo não aceita, não tolera, não admite que se invista contra um de seus integrantes ou também magistrados, por meio indevido e abusivo, porque conspira não contra as pessoas, mas contra um instrumento de defesa da democracia.

O Estado de Direito, o Estado Democrático de Direito, minhas senhoras, meus senhores, se assenta na liberdade de opinião, na livre manifestação do pensamento, na possibilidade a qualquer modo de expressão, mas assenta-se também num regime de responsabilidade, de quem quer que seja e por qualquer tipo de conduta. Assenta-se também o Estado Democrático de Direito, que foi conquistado no Brasil há menos de 25 anos, assenta-se também em instituições e poderes livres, autônomos, corajosos, serenos e equilibrados. Poderes e instituições que se encarregam de tornar concreto o ideal de construção de uma sociedade livre, justa e igualitária. E qualquer manifestação abusiva contra os poderes e as instituições democráticas, como é o caso da Ordem dos Advogados do Brasil, do Ministério Público, contarão sempre com o repúdio, contarão sempre com a responsabilidade compatível com a gravidade do ataque ou da ofensa.

Por isto, o Ministério Público inteiro vem hoje a Limeira para, na companhia de advogados, de juízes de Direito, do empresariado, da classe política, expressar a uma só voz apoio a um agente do Estado, promotor de Justiça que se notabiliza por sua seriedade, e repúdio a uma forma indevida de atacar contra a democracia, contra a cidadania e contra a sociedade.

O que se coloca em defesa hoje é a tutela de uma instituição inteira que não perde a sua serenidade, que não perde o seu equilíbrio, que acredita na promoção da Justiça, mas que não pode e não irá jamais tolerar qualquer tipo de ofensa ou de ameaça.

O propósito muitas vezes daquele que procede um ataque injusto e imotivado não é apenas de macular a honra, mas sobretudo de intimidar o suposto ofendido.

Nós, porque somos do ofício da Justiça, da promoção da Justiça, aguardamos serenamente a apuração de todos os fatos, não se faz aqui qualquer condenação. Há que se apurar a real autoria, a autoria imediata, as autorias imediatas, aqueles que são partícipes, coautores, instigadores de todo tipo de crime, inclusive neste caso específico, se é que eles existam. E aguardaremos serenamente o pronunciamento final da Justiça e tendo o pronunciamento final da Justiça não será a honra pessoal de Luiz Alberto Segalla Bevilacqua que será reparada, porque ela não é atingida, mas será a imagem da instituição do Ministério Público, preservada em face da comunidade, da sociedade de Limeira e região, mostrando a todos - até num caráter educativo - que esta via, a via da afronta, não é a via adequada para o estabelecimento de qualquer tipo de verdade.

Luiz Alberto Segalla Bevilacqua: receba da Procuradoria-Geral de Justiça e de todos nós promotores de Justiça, procuradores de Justiça, a inequívoca expressão de apoio. E que a sociedade de Limeira saiba uma vez mais que o Ministério Público do Estado de São Paulo segue atento, firme, resoluto os seus reais deveres, o seu real papel.

E Limeira, que concedeu ao mundo jurídico Spencer Vampré no início do século, um dos primeiros professores da nossa faculdade de Direito, professor de Direito Romano; que concedeu a primeira prefeita da história republicana do Brasil, Maria Thereza, e a segunda deputada no Brasil; Limeira que tem tradição da boa política, mas que vez por outra se vê às voltas com noticiário não tão positivo; Limeira, para a qual nunca faltou Judiciário forte, Ministério Público forte, bom exercício de advocacia, saibam todos: o Ministério Público jamais se tornará ausente desta Comarca ou desta cidade, como de toda e qualquer cidade do Estado de São Paulo. Não apenas pela defesa de seus membros, mas antes e acima de tudo na defesa da cidadania.

Bevilacqua: fica o nosso respeito à sua trajetória pessoal e profissional e a todos muito obrigado.”

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Mais um pouco de arte

1) Paul Cézanne ("A baía de Marselha, vista de L´Estaque", 1885)


2) Paul Gauguin ("Dia de Deus [Mahana no Atua]", 1894)


3) Claude Monet (vários)






Todas as obras desta postagem estão expostas no Instituto de Arte de Chicago.

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O bom selvagem (sobre a natureza humana)

(...) Engana-se quem pensa que a tradição marxista comece com Marx, ela começa com Rousseau e seu bom selvagem. O princípio é que o homem é bom e a sociedade é que o perverte. A perversão do bom selvagem pelo "Das Kapital" é apenas uma decorrência do princípio do Rousseau, só que para Marx não partimos do bom selvagem, mas sim chegaremos a ele quando superarmos esta sociedade má.

Uma ideia assim (que somos bons e a sociedade nos corrompe, e aqui você pode colocar no lugar de "sociedade" a família, o patriarcado, a igreja, o capital, os EUA, o patrão, seu pai autoritário) faz almas fracas gozarem de prazer. Porque o que ela diz é que, ao final, não sou responsável por nada que faço. Não fosse pela "sociedade", eu seria um homem bom.

(...) Nossa origem é o bom selvagem? É por isso que australianos que não têm o que fazer se pintam de aborígenes e gritam por aí? Quanta bobagem! Quanto lixo escrito com tinta cara! (...)

Fonte: Luiz Felipe Pondé, “Helena não tem culpa”, Folha de S. Paulo, Ilustrada, 18/3/13.

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Para uma amiga

Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar
Tem gente enganando a gente
Veja a nossa vida como está
Mas eu sei que um dia a gente aprende
Se você quiser alguém em quem confiar
Confie em si mesmo
Quem acredita sempre alcança!

Mas é claro que o sol vai voltar amanhã
Mais uma vez, eu sei
Escuridão já vi pior, de endoidecer gente sã
Espera que o sol já vem.

(“Mais uma vez”, de Renato Russo)

PS: um dia a gente aprende, vale para você, vale para mim, mas espera que o sol já vem...

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Mundo civilizado

E se não for por educação, é pela lei mesmo: multando!


Em tempo: a placa estava numa área de praias em Chicago (EUA).

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A vida é entusiasmo!

Chega sexta-feira, você chega em casa e pega alguns jornais que não pode ler durante a semana. Liga a TV sem som, coloca um disco. Usa o controle remoto para passar de uma estação a outra, enquanto tenta ler algumas páginas dos jornais e revistas, e prestar atenção na música que está tocando. Os jornais não trazem nenhuma novidade, a programação da TV é repetitiva, e você já ouviu este disco dezenas de vezes. Sua mulher está cuidando das crianças, sacrificando o melhor da sua juventude, sem entender direito porque está fazendo isto.

Uma desculpa passa por sua cabeça: “bem, a vida é isto mesmo”. Não, a vida não é isto mesmo. A vida é entusiasmo, é o eterno deslumbrar-se com o milagre dos dias e das noites. Pense onde você deixou seu entusiasmo escondido. Pegue sua mulher e seus filhos, e vá atrás dele, antes que seja tarde demais. O amor nunca impediu ninguém de seguir seus sonhos.

Fonte: blog do Paulo Coelho, “Do tédio”, postado em 18/3/13.

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Versos de uma canção

E rever meu pé de cedro
Que está grande como que
Mas é menor que a saudade
Que hoje sinto de você.

Cresceu como minha mágoa
Cresceu numa força rara
Mas é menor que a saudade
Que até hoje nos separa.

(“Pé de Cedro”, de Goiá e Zacarias Mourão)

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Homenagem a NY

Um retrato da apaixonante Nova York na visão do diretor Sébastien Desmedt. Vale a pena!



PS: minhas visões de Nova York podem ser lidas no blog Piscitas – travel & fun.

domingo, 17 de março de 2013 | | 0 comentários

A vez do consumidor

Mais efetivo do que multas, a secretária nacional do consumidor, Juliana Pereira, acredita que carimbar as empresas com o "selo" de quem respeita ou desrespeita o consumidor é a melhor alternativa para puni-las.

A xerife do consumo explica que o governo criará um ranking com base não apenas em quantidade de reclamações, mas considerando também o tipo de problema, o que o ocasionou e a solução apresentada pela empresa.

"É direito do consumidor saber quem é quem no mercado de consumo", defende. Diz ainda que as empresas precisam parar de tratar o consumidor como um custo.

(...) Leia trechos da entrevista.

Não é a multa que vai melhorar?
Vários países passaram por esse processo da multa alta, da multa que vai sendo discutida longamente, a empresa começa a diluir isso no custo e, na hora que chega o dia para ela pagar, ela já tem todo o dinheiro.

E quando o problema for de infraestrutura?
Uma empresa de e-commerce me disse que o problema é das estradas. Eu disse: o problema é que você promete entregar em dez dias uma coisa que não consegue. Você mente para o consumidor.

Há os críticos que afirmam que, com isso, o governo vai quebrar empresas...
Esse é um discurso que tem 23 anos de atraso. O Código de Defesa do Consumidor existe desde 1990 e aconteceu o contrário. Vamos criar um índice para mostrar quem é quem. Consumo é relação de confiança. Deu problema, a pessoa procurou a empresa e resolveu, isso aumenta a confiança de que escolheu a marca certa. O consumidor precisa deixar de ser custo e ser tratado como um sujeito importante da relação.

Classificar as empresas que respeitam e as que desrespeitam os consumidores dá mais resultado?
É direito do consumidor saber quem é quem no mercado de consumo.

Fonte: Andreza Matais e Sheila D´Amorim, “O consumidor tem o direito de saber quem é quem”, Folha de S. Paulo, Mercado, 17/3/13.