domingo, 3 de julho de 2011 | |

O vício dos tempos modernos

A coluna do jornalista Gilberto Dimenstein deste domingo (3/7) na “Folha de S. Paulo” aborda um assunto interessante, que tem chamado minha atenção ultimamente: o excesso de informação a que somos submetidos atualmente e de conectividade por parte das pessoas.
Tento, na medida do possível, resistir às tentações da modernidade. Em alguns casos, passei a me sentir mal diante do que se prenunciava como um vício em redes sociais. Assim, assassinei meu Orkut há anos e estou fazendo isso com o Twitter.
Não é a melhor saída, eu sei. O ideal é assumir o controle. Isto, porém, é possível?
A seguir, reproduzo um trecho da coluna (para ler na íntegra, clique aqui – é preciso senha do UOL ou da “Folha”):
"Neste ano, Clifford Nass, professor de psicologia social na Universidade Stanford, revelou num seminário sobre tecnologia da informação a pesquisa que fez com jovens que passam muitas horas por dia na internet, acostumados a tocar muitas tarefas ao mesmo tempo.
Ele mostrou fotos com diversas expressões e pediu que os jovens identificassem as emoções. Constatou a dificuldade dos entrevistados. "Relacionamento é algo que se aprende lendo as emoções dos outros", afirma Nass.
O problema, segundo ele, está tanto na falta de contato cara a cara com as pessoas como na dificuldade de manter o foco e verificar o que é relevante, percebendo sutilezas, o que exige atenção.
Os pesquisadores estão detectando há tempos uma série de distorções, como a compulsão para se manter conectado, semelhante a um vício.

(...) Não deixa de ser um pouco absurdo valorizar tanto os recursos tecnológicos que aproximam as pessoas virtualmente, mas que as afastam na vida real.

Daí se entende, em parte, segundo os pesquisadores, por que, em todo o mundo, está explodindo o consumo de remédios de tarja preta para tratar males como a ansiedade e a hiperatividade."

* PS: também neste domingo, a coluna de Mônica Bergamo na “Folha” abordou o oposto à conectividade excessiva dos dias atuais: mostrou relatos de pessoas que resistem ao uso do celular e de redes sociais. Vale a pena conferir (aqui).

1 comentários:

Graziela disse...

Caraca Rodrigo!
Fiquei sabendo ontem a noite que vc passou mal.
Já descobriu o que houve???
Cuide-se!
Beijão!