sexta-feira, 28 de novembro de 2008 | | 0 comentários

Um reconhecimento

2008 está chegando ao fim e posso dizer que foi um ano positivo. Tomei decisões importantes na minha vida e, tão ou mais importante do que isso, aprendi muito. Aprendi com a bondade e a maldade humanas, aprendi com os erros e acertos, aprendi com os amigos (e como eles têm valor, meu Deus), aprendi ensinando, enfim, aprendi.

Iniciei em 2008 uma experiência nova, a de dar aula. Já escrevi aqui neste blog quanto isto foi enriquecedor para mim. Foi, de certo modo, um contraponto às sombras dos ambientes de trabalho. É algo como se na academia, dando aula, houvesse uma força para frente, enquanto no trabalho, em razão de algumas pessoas e situações, houvesse uma força para trás.

Não bastasse essa experiência nova, tive a honra - esta é a palavra exata - de ser convidado para ser banca de um trabalho de conclusão de curso. E que trabalho! Obviamente que, como banca, fiz uma análise crítica do material e já tive a oportunidade de apresentar meu ponto de vista ao autor do estudo, Foi - e tem sido - enriquecedor. O autor do estudo, Ailton Alex Contin, ou simplesmente Alex Contin, fez um trabalho de fôlego.

Alex é uma dessas figuras que são, como bem definiu meu colega de banca, o professor Alexandre, atrevidas. Ele tem um atrevimento positivo. Nem todas as pessoas, porém, como bem alertou Alexandre, estão preparadas para lidar com isso. Lidar com um atrevimento positivo como o do Alex requer, antes de mais nada, um amplo exercício de humildade. E isto é para poucos, definitivamente.

O mundo, porém, por mais que seja e pareça duro e cruel, é justo. Eu, neste dia 28 de novembro, não tenho dúvidas em afirmar que o Alex é um cara de futuro. Outros, porém, que se acham a última bolacha do pacote, nunca passarão da mesmice em que se intrometeram. Uma mesmice triste. Triste mesmice.

Se alguém não conhece ou tem dúvida do atrevimento do Alex, dê uma olhada no vídeo de apresentação que ele preparou para o trabalho dele. É digno de elogios - e para elogiar é preciso, antes de tudo, ter uma boa dose de humildade. E isto é para poucos...

quarta-feira, 26 de novembro de 2008 | | 0 comentários

Notícias do dia

Nada como uma leitura de jornais logo cedo para inspirar. Seguem alguns "pitacos":

>>> Deu na "Folha" que as Nações Unidas criticaram os planos contra crise por não fortalecerem os salários. "Não faz sentido pacotes investirem em consumo sem recompor poder de compra de trabalhador, diz autora de estudo da OIT".
É, faz todo o sentido, ainda mais vendo que os pacotes contra a crise já somam US$ 10 trilhões... Sabe o que é isso? US$ 10.000.000.000.000,00. Haja zeros...

>>> Ainda da "Folha": dois jovens - André Monteiro e Bruno Medeiros - lançaram um projeto interessante. Trata-se do site Compra3, um sistema de compras coletivas. "A empresa negocia descontos em produtos vendidos em sites como Submarino e Americanas.com para grandes volumes negociados. Os consumidores compram individualmente, mas no fim de cada mês podem ter o valor do desconto dos produtos depositado em sua conta corrente. O desconto é calculado pela soma das vendas de um produto dos parceiros no Compra3".

>>> Da coluna "Outro Canal", também da "Folha": "Um jornalista-figurante de 'O Paulistano', fictícia publicação em que o super Zé Bob (Carmo Dalla Vecchia) trabalha em 'A Favorita', apareceu jogando paciência em seu computador na semana passada. Então é por isso que o periódico é tão ruim. Só Zé Bob trabalha."
Putz, eu já estava entrando em crise profissional por não conseguir chegar aos pés desse tal de Zé Bob...

>>> Os norte-americanos realmente conseguem transformar tudo num show. Não bastassem aquelas primárias dos Democratas e Republicanos e depois toda a campanha eleitoral midiática e espetaculosa, agora é a vez da transição de governo. Nenhum detalhe é esquecido: criaram até um púlpito específico como o da Casa Branca, identificado como "Escritório do Presidente Eleito". É, Barack Obama está com tudo... Ah, a foto saiu na "Folha".

Em tempo: eu também li o "Estadão", mas o comentário que quero fazer sobre uma reportagem exigirá uma postagem específica.

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Jardim da vida

"E o meu jardim da vida
Ressecou, morreu
Do pé que brotou Maria
Nem margarida nasceu."

("Flor de Lis", de Djavan)

Vim ouvindo hoje no rádio...

terça-feira, 25 de novembro de 2008 | | 0 comentários

Mais um

Tenho buscado divulgar aqui algumas iniciativas de alunos de Jornalismo do Isca Faculdades, onde leciono. Pois uma das alunas, Roxane Regly, está divulgando seu blog, o RER. Para quem se interessar, o endereço é http://roxaneregly.blogspot.com. Vale a pena dar uma passada por lá de vez em quando.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008 | | 1 comentários

O mar

Sempre gostei do mar. Não chego a ter com ele uma relação de amor como a que os pescadores nutrem; é muito mais uma relação de admiração.


O mar representa fonte de vida - e vida significa renascimento, renovação. O mar é energizante - e energia significa impulso, vitalidade. O barulho das ondas provoca um silêncio ensurdecedor - e o silêncio nos leva à reflexão. A imensidão do mar reforça a nossa pequenez - e isto é sempre um banho de humildade.

Tenho enorme prazer em admirar o mar. Curto ouvir seus recados - ele sempre me dá recados. Desde que experimentei ouvir o mar pela primeira vez, ainda pequeno, repito este exercício sempre que o vejo. É um exercício solitário, íntimo, profundo.

Já escrevi neste blog que a vida é como uma onda, que segue seu caminho, aconteça o que acontecer, sempre impulsionando tudo à frente. As ondas não param. O mar não pára. Assim é viver.

O mar merece meu respeito. Ele enseja um contato íntimo entre o Criador (Deus) e a criatura (eu).

Lamento aos que não me compreendem não poder definir com maior exatidão o que é o mar. Para muitos, ele é apenas uma porção de água salgada. Para mim, é um senhor. Um sábio senhor.

***
Uma praia proporciona momentos que vão muito além do mar. Alguém sabe o que é ver o pôr-do-sol numa paisagem recheada de coqueiros, encerrando uma tarde de céu imensamente azul, ao som das ondas do mar?

Pois eu queria dedicar esta imagem, este encanto, a algumas pessoas. Elas sabem quem são.

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Na praia, de novo

Depois de muitos anos (por culpa dos cachorros, que entraram em nossas vidas e dificultaram as viagens familiares), minha mãe e eu pudemos novamente curtir uma praia juntos.

Depois de muitos anos (e graças à colaboração da nossa assistente do lar, que ficou em casa com os cachorros), meu pai e eu pudemos novamente curtir uma praia juntos.

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Uma citação merecida

Conheci o professor Renato Fabregat recentemente, quando comecei a lecionar no Isca Faculdades, em Limeira. Descobri nele uma pessoa talentosa e admirável pelo seu profissionalismo e pelo respeito com que trata as questões.

Pois este jovem professor foi citado pelo jornalista Ricardo Kotscho no blog "Balaio do Kotscho". Tudo porque, durante a Semana de Comunicação do Isca, o Fabregat mostrou seu talento ao produzir caricaturas dos palestrastes em tempo real.

O Kotscho dispensa comentários sobre sua carreira e seu caráter. Hoje, disse ao Fabregat que receber uma menção destas, partindo de quem parte, é para engrandecer qualquer currículo acima de qualquer título.

Kotscho está de parabéns! Fabregat, idem.

Em tempo: para saber mais sobre essa história, acesse http://colunistas.ig.com.br/ricardokotscho/2008/11/18/um-cartunista-em-tempo-real-no-laptop/

PS: as fotos foram retiradas do "Balaio".

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Lamentável

A final dos Jogos Abertos do Interior, disputados em Piracicaba, terminou em pancadaria. Tudo ocorreu na decisão do ouro no basquete masculino entre Limeira e Franca. O jogo estava equilibrado e disputado quando, perto de cico minutos para o final, o atleta Márcio, de Franca, agrediu o armador Nezinho, de Limeira. O atleta da equipe de Limeira caiu e ficou desacordado. Na ocasião, o placar apontava 92 a 89 para Limeira.

Uma pessoa que assistia ao jogo, apontado como sendo irmão de Nezinho, invadiu a quadra e agrediu o atleta de Franca. A partir daí o que se viu foi uma confusão e troca de agressões. Os dois times decidiram, então, não retomar a partida - cujo resultado final fica sub judice e será analisado pela comissão dos Jogos Abertos.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008 | | 0 comentários

Mil faces

Eu como um mafioso... (tirando a gravata à la Patch Adams, claro!).

E eu como um palhaço (e a Mirele também)...

terça-feira, 18 de novembro de 2008 | | 0 comentários

Um artista brasileiro em NY


Conheci o trabalho de Vik Muniz recentemente, assistindo ao "Manhattan Conection", na GNT, comandado pelo brilhante Lucas Mendes. Desde então, sempre dou uma passada no site desse artista brasileiro nascido em São Paulo em 1961, vivendo e trabalhando em Nova York (EUA) há muitos anos.

Vik é um dos artistas mais destacados de NY - e dos EUA. Já expôs seus trabalhos em todo o mundo e recebeu elogios do prestigioso "New York Times". "Artistas geralmente não são submetidos às pesquisas de grupo e de mercado impostas sobre filmes e na publicidade. Mas, se assim fosse, quem teria uma pontuação elevada é o artista Vik Muniz", escreveu recentemente o "NYT" (numa tradução um pouco mais livre).

Publicitário de formação, Vik gosta mesmo é de fotograafar. Também faz desenhos, pinturas e gravuras. Li numa reportagem uma interessante definição para o artista: "ele é multimeios". Acho que é isso mesmo. No "Manhattan", ele contou que foi descoberto meio ao acaso em NY por uma equipe de reportagem. Daí para a fama foi um passo. Um passo de muito talento.

Para quem deseja mais informações, acesse www.vikmuniz.net.

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Um dia (retribuição a um amigo)

"Um dia a maioria de nós irá separar-se.
Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora,
das descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos,
dos tantos risos e momentos que partilhamos.
Saudades até dos momentos de lágrimas, da angústia,
das vésperas dos finais de semana, dos finais de ano, enfim...
do companheirismo vivido.


Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre.
Hoje não tenho mais tanta certeza disso.
Em breve cada um vai para seu lado,
seja pelo destino ou por algum desentendimento, segue a sua vida.
Talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe...
nas cartas que trocaremos.
Podemos falar ao telefone e dizer algumas tolices...
Aí, os dias vão passar, meses... anos...
até este contacto se tornar cada vez mais raro. Vamo-nos perder no tempo...

Um dia os nossos filhos verão as nossas fotografias e perguntarão:
"Quem são aquelas pessoas?"
Diremos... que eram nossos amigos e... isso vai doer tanto!
"Foram meus amigos, foi com eles que vivi tantos bons anos da minha vida!"
A saudade vai apertar bem dentro do peito.
Vai dar vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente...
Quando o nosso grupo estiver incompleto...
reunir-nos-emos para um último adeus de um amigo.
E, entre lágrima, abraçar-nos-emos.
Então faremos promessas de nos encontrar mais vezes
daquele dia em diante.
Por fim, cada um vai para o seu lado
para continuar a viver a sua vida isolada do passado.
E perder-nos-emos no tempo...

Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo:
não deixes que a vida passe em branco
e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades...

Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem
morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria
se morressem todos os meus amigos!"

Fernando Pessoa

PS: retribuição a um amigo (não sei se ele usou isso pelo motivo que eu acho que usou, mas eu usei por esse motivo... e chorei).

segunda-feira, 17 de novembro de 2008 | | 1 comentários

Mais Brasil na Tate



Adoro arte contemporânea. Fico simplesmente fascinado sempre que entro num museu ou exposição do gênero. O que mais me atrai é imaginar que uma mente pôde conceber aquilo (quem já viu algo sabe do que estou falando). Por isso, desejaria morar em Londres. Lá está a Tate Modern, um dos mais interessantes museus de arte contemporânea internacional em todo o mundo.

Pois a Tate inaugurou recentemente uma mostra do brasileiro Cildo Meirelles. Nascido em 1948 no Rio de Janeiro, ele tem feito alguns dos mais esteticamente atraentes e filosoficamente intrigantes trabalhos das últimas quatro décadas. Na sala 1, por exemplo, é possível ver "Inserções num circuito ideológico: Projeto Coca-Cola". Diz o artista: "Gosto de lidar com coisas paradigmáticas, materiais que são reconhecidos pelo público em seus cotidianos, coisas que são ao mesmo tempo matéria e símbolo. Dinheiro por exemplo".

Na sala 4 está um ambiente todo vermelho. Trata-se da série "Red Shift", na qual o artista nos leva a um mundo unicolor desorientador. A primeira parte da instalação é "Impregnação", um ambiente doméstico onde tudo é vermelho, desde as roupas no guarda-roupa até o conteúdo da geladeira. Na sala 5, Meirelles usa seis mil réguas, mil relógios e 500 mil números de vinil para demonstrar a estética da acumulação, característica de muitas de suas instalações.

Infelizmente, ainda não foi possível ver o trabalho de Meirelles ao vivo. A exposição fica na Tate até o dia 11 de janeiro no quarto piso. Felizmente, é possível ver um pouco dessa mostra - e do trabalho do artista brasileiro - no site do museu inglês (que, aliás, é fenomenal em suas quatro versões, Tate Britain, Tate Modern, Tate Liverpool e Tate St. Ives). O endereço é www.tate.org.uk. Eu recomendo!

PS: foi na Tate Modern que encontrei numa recente viagem à Europa uma das poucas referências artísticas ao Brasil. Lá, há uma sala específica dedicada ao trabalho do brasileiro Hélio Oiticica (1937-1980).

domingo, 16 de novembro de 2008 | | 0 comentários

Sobre 2 rodas

Mais um vídeo do Salão do Automóvel, ocorrido recentemente em São Paulo. Desta vez, os destaques são sobre duas rodas.

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Sobre blogs e blogueiros

Ele diz que os blogs ainda não chegaram a seu ápice. Mas que, ao contrário do que se prega por aí, não, eles não servem para ganhar dinheiro - quer dizer, pelo menos não para a maioria dos “mortais”. Com 24 anos, o norte-americano Matt Mullenweg ficou milionário justamente por causa dos tais blogs. Só que não como autor de um deles, mas por ter criado o WordPress, o serviço de hospedagem e criação de diários virtuais que mais cresce no mundo.

“Ter um blog não dá lucro. A pessoa faz por paixão”, disse ao "Link" durante o Latinoware, evento que reuniu ativistas do software livre de toda a América Latina em Foz do Iguaçu há dez dias.

“Os blogs ainda estão começando. Há 20 milhões de blogs ativos no mundo, um porcentual ainda pequeno da população do planeta. Nem todos irão blogar, pois ter um blog exige tempo. Mas, à medida que a web se popularizar, deve chegar a 25% da população.”

O que não deve crescer, opina, são os lucros. Segundo Matt, é utopia ganhar dinheiro com blogs. Há algumas exceções, como blogs renomados que “são minijornais”. Mas a maioria bloga “por paixão”. “Com o Adsense (publicidade do Google), muitos blogs famosos ganham uns US$ 40 por mês. Não dá para largar o emprego. As pessoas têm de escrever porque gostam. Esses são os melhores blogs.”

Ele mesmo continua a blogar “porque gosta”. Escreve sobre tecnologia e publica, no endereço http://ma.tt, as centenas de cliques que faz a cada lugar que vai, brincando com as pessoas ao dizer: “Te peguei”. “É autobiográfico”, diz. Coisa de garoto. Mesmo milionário, Matt não perdeu o espírito da web.

Fonte: reportagem de Rodrigo Martins, publicada no caderno "Link", do jornal "O Estado de S. Paulo"

Comentário: que pena, não dá para ficar rico. Achei que fosse viver de blogs...

sábado, 15 de novembro de 2008 | | 0 comentários

Eu acredito é na rapaziada

Eu acredito é na rapaziada
Que segue em frente e segura o rojão
Eu ponho fé é na fé da moçada
Que não foge da fera e enfrenta o leão

Eu vou á luta com essa juventude
Que não corre da raia a troco de nada

Eu vou no bloco dessa mocidade
Que não tá na saudade e constrói
A manhã desejada

Aquele que sabe que é negro o coro da gente
E segura a batida da vida o ano inteiro
Aquele que sabe o sufoco de um jogo tão duro
E apesar dos pesares ainda se orgulha de ser
bresileiro

Aquele que sai da batalha
Entra no botequim, pede uma cerva gelada
E agita na mesa logo uma batucada

Aquele que manda o pagode
E sacode a poeira suada da luta e faz a brincadeira
Pois o resto é besteira


("Explode Coração", de Gonzaguinha)

PS: Eu acredito, sim, na minha rapaziada. É essa rapaziada que esteve e está ao meu lado, sempre! Uma rapaziada simples de uma parte, sofisticada de outra, mas sempre de coração puro e alma boa. É a esta rapaziada que eu dedido tudo o que faço, pois se existe um sentido em viver é estar com essa rapaziada e dividir com ela as coisas da vida. Minha rapaziada, vocês são essenciais!

quinta-feira, 13 de novembro de 2008 | | 0 comentários

O quarto mandamento

Está escrito em Mateus, 6, 34: "Não vos inquieteis, pois, pelo dia amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal".

Realmente, basta a cada dia o seu mal...

O que a boca fala hoje, a vida retribuirá amanhã - é a lei do universo, ação e reação. E que Deus tenha piedade daqueles que não respeitam o quarto mandamento.

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Como uma onda

O melhor da vida é que ela é como o mar, cujas ondas seguem seu curso constantemente, sempre para a frente. Na vida, por piores que sejam os momentos, somos sempre obrigados a seguir em frente, como se estivéssemos sendo empurrados pelas ondas. E que bom que é assim!

"Nada do que foi será
De novo do jeito que já foi um dia
Tudo passa
Tudo sempre passará

A vida vem em ondas
Como um mar
Num indo e vindo infinito

Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente
Viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo
No mundo

Não adianta fugir
Nem mentir
Pra si mesmo agora
Há tanta vida lá fora
Aqui dentro sempre
Como uma onda no mar"

("Como uma onda", de Lulu Santos e Nelson Motta)

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99% x 1%

Assisti a uma palestra na Semana de Comunicação do Isca Faculdades, de Limeira, que abordou, entre outras coisas, o que posso chamar de dilema. Foi interessante, aplicado à publicidade. Pensando nele, acho que se pode aplicá-lo às pessoas, aos negócios, à vida. Ei-lo:

Conforto x provocação

O primeiro é mais seguro e conservador. Ele traz resultados e estes resultados são conhecidos. Dificilmente ultrapassarão o que se conhece. O segundo exige ousadia e coragem (é, portanto, para poucos). Pode até falhar, mas se bem planejado e executado costuma trazer resultados surpreendentes.

É fato: 99% das pessoas preferem o conforto (90% destas fazem isso quase que automaticamente, sem refletir).

quarta-feira, 12 de novembro de 2008 | | 0 comentários

Muito obrigado

Quero - e devo - neste dia agradecer a todas as pessoas que se manifestaram, seja por meio de telefonemas, mensagens ou mesmo pessoalmente.

Entre todas, duas foram especiais - e merecem um agradecimento especial. Contatadas às 7h15, mostraram-se dispostas a tudo. Em meu nome e da minha família, agradeço. Elas sabem quem são e dispensam citações.

A elas: "vocês não só foram especiais, vocês SÃO especiais!". Muito obrigado.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008 | | 0 comentários

Trio

Uma seleção pessoal, três momentos, três opções do Salão do Automóvel. E aí, é só escolher.

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Boo!!!

Acabei de participar da abertura da 9 Semana de Comunicação do Isca Faculdades. A palestra inaugural foi com o publicitário Thiago Lopes, um jovem de talento que coordena o Talent Oxygen, uma experiência interessantíssima da Talent, uma das principais agências de propaganda do Brasil.

Confesso que nós, jornalistas, sempre vemos a publicidade com olhos tortos. Talvez porque em certo sentido - e sendo mal compreendida - ela representa o oposto do que fazemos. Obviamente, como jornalista por natureza é crítico e egocêntrico, costumamos achar que somos os maiorais.

Como meu convívio com publicitários tem aumentado, passei a admirar a forma como eles vêem o mundo. Não por achar que estejam certos (aliás, quem disse que existe certo ou errado nessa história?). É que passei a identificar com maior profundidade as diferenças de visão de uns e de outros. Paradoxalmente, passei a observar também como uma atividade pode complementar a outra. Basta estar aberto a isso. É só unir as qualidades de uns e de outros e se terá dado um grande passo.

De minha parte, tenho aprendido muito com a publicidade – e os publicitários. E acho que eles também têm o que aprender com o jornalismo – e os jornalistas. A palestra de Lopes, por exemplo, foi fantástica. Ele lida com observação das tendências do comportamento do consumidor e forneceu belos exemplos de como é importante ouvi-los (os consumidores) sempre (e obedecê-los às vezes, como frisou).

Mais que isso, ele falou sobre a necessidade de “provocar”, resgatar o “dark side” (no bom sentido), a humanidade, buscar o que é capaz de mobilizar as pessoas, criar identificação. Em tempo: provocar é diferente de gerar conflito (antes que alguém saia por aí provocando indevidamente os outros). A provocação, como disse Lopes, permite “abrir portas para o diálogo”. Dá ao consumidor a chance de participar na medida em que não desata todos os nós para ele. Respeita, portanto, a inteligência alheia. Exige bom-senso.

Há, claro, uma opção mais confortável. Entrega-se um pacote pronto, acabado. Sabe-se o resultado, é positivo, mas em certo ponto limitado. Por isso, Lopes – e a Talent – aposta no “Boo!”. Você não sabe o que é o “boo!”? É ter coragem de sair do sofá (do conforto, da mesmice) e “provocar”. “Quando se vê que a mudança é uma alavanca ao invés de obstáculo, você passa a assustar ao invés de se assustar”, disse Lopes.

Portanto, “boo”!

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Vazio inútil

Desde que fui à 28ª Bienal de Arte de São Paulo planejei escrever algo sobre o tal vazio do segundo piso. Lendo a "Folha de S. Paulo" de ontem, porém, vi alguém que escreveu o que eu pretendia. Reproduzo, então, o texto de Jorge Coli publicado na página 2 do caderno "Mais!", na coluna Ponto de Fuga. O título é "Serviço sujo".


"O título deste 'Ponto de fuga' está na coluna de Barbara Gancia, na Folha, dia 31 passado. Um artigo que lavou a alma. Enfim, alguém berrou: 'O rei está nu'. Ou melhor: a Bienal de São Paulo está vazia. Vazia. Sem floreios ou firulas: vazia, irremediavelmente vazia, pateticamente vazia. Vazia de obras, de idéias, de vergonha.

Não é gesto artístico: Yves Klein [1928-62] pintou de branco a galeria Iris Klert, em Paris, e expôs o vazio, provocando filas de gente querendo entrar para ver o que não havia. Isso em 1958. Cinqüenta anos depois, está lá, no pavilhão do Ibirapuera, o cavo, o inane, o chocho.

Não adianta vir com história de que essa Bienal causa 'polêmica', palavra hedionda porque reduz argumentos e debates a um espetáculo de circo. Não pode haver 'polêmica' com alguma coisa que se situa entre o simplório e o safado. Não é admissível contemporizar, dizendo que a arquitetura do Niemeyer ficou visível, patati e patatá.

Nem que houve seminários, conferências e quejandos: a Bienal de São Paulo não é academia ou universidade. Existe para mostrar arte recente. Nem que ela 'questiona' a produção de hoje ou a natureza das próprias bienais. Questiona nada, porque é um nada.

O que ela traz, sem querer, não é artístico ou estético, é ético. Aracy Amaral, com sua serenidade de sábia, tocou num nervo exposto, declarando à Folha: 'Existe uma produção nacional muito vigorosa que não está aqui e poderia'.

Basta comparar a atual Bienal de São Paulo com as últimas edições da Bienal do Mercosul, em Porto Alegre. Lá, as mostras, nacionais e internacionais, são vivas, agudas, brilhantes.

Parquinho
No segundo andar da Bienal não há nada. Literalmente. No primeiro, algumas obras minguadas. Entre elas, um escorregador, de Carsten Höller. Escorregador mesmo. Na Tate Modern, de Londres, há dois anos, eram cinco. Aqui é um só, perdido no desânimo.

Se é para perturbar a seriedade sagrada dos lugares reservados às artes, uma sugestão: instalar a próxima bienal no Playcenter. Tanya Barson, da Tate Modern (Londres), que lamentou, na Folha, ter voado 14 horas para ver a Bienal do Vazio, poderia ao menos se divertir na montanha-russa, no chapéu mexicano."

Esta é a essência do que eu queria dizer sobre o tal vazio. O artigo de Coli, entretanto, traz outros dois pontos que merecem reflexão:

1) "Como muitas pessoas são fascinadas por aquilo que não conseguem entender, a crítica e a teoria das artes abusam."

2) "Um problema de certas instituições brasileiras voltadas para a arte e para a cultura é que se acham nas mãos de ricaços. Nos EUA, contribuições vão para o MoMA ou a Metropolitan Opera. Uma direção especializada decide o destino das verbas. Aqui, quem tem dinheiro mete o bedelho. Os resultados são desastrosos."

O vazio do segundo piso ainda gera uma provocação: o vazio não deixa de ser vazio a partir do momento em que nós, visitantes, estamos nele?

domingo, 9 de novembro de 2008 | | 0 comentários

Muito prazer

Meu nome não é Johnny, é Rodrigo.

Tenho sangue na veia – e isso por si só me faz um ser humano que erra e acerta.

Fico feliz quando constato que tenho sentimentos bons e ruins porque definitivamente ninguém é feliz e bom o tempo todo e quem assim parece está mentindo para os outros e, acima de tudo, para si mesmo.

Tenho momentos de raiva, sim, e nenhuma vergonha de admitir isso.

Consigo em alguns desses momentos manter a calma (evitando, por exemplo, de mandar tomar no cu alguém por quem tenho consideração, embora seja essa a minha vontade).

Não consigo fingir que tudo está bem quando não está (que me perdoem os nobres, eu tenho este defeito).

Acredito que todo ato tem conseqüência, toda ação provoca uma reação (é uma lei da física, do universo).

Não tenho vergonha de admitir que sofro com as derrotas (e muito!). Da mesma forma, vibro com as vitórias.

Tenho um sério defeito: pensar mais nos outros do que em mim mesmo (por mais que me esforce para ser mais egoísta – e quem me conhece sabe bem disso). Resultado: decepções.

Acredito piamente que as palavras têm poder. Poder de nos levar às nuvens, poder de nos derrubar ao chão.

Palavras ditas não voltam, daí a importância do silêncio.

Acredito que a vida é uma grande escola (e me esforço a cada dia para tirar boas notas). Prefiro essa comparação à de um jogo, que pressupõe a necessidade de derrotar algo ou alguém, o que cria de imediato adversários.

Conheço pessoas de todos os tipos. Enganei-me com umas poucas. Louvo a companhia de outras. Aprendi com todas e agradeço a Deus por isso.

Para quem ainda não entendeu, não, meu nome não é Johnny, é Rodrigo.

PS: esta mensagem era necessária neste dia.

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Uma fase do passado

Fiz essa foto no Museu do Futebol unicamente em razão da frase - magnífica! Que pena que hoje já não se possa dizer o mesmo...

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Paixão, um mal

Há algum tempo desenvolvo uma teoria que vem se comprovando na prática. É uma teoria polêmica. Sua máxima é: a paixão é um mal. Antes de mais nada, quero deixar claro que não estou me referindo unicamente à paixão entre duas pessoas e sim a qualquer tipo de paixão – como a de um colecionador por suas peças.

Em geral, tendemos a considerar que os raros momentos de alegria e prazer que uma paixão proporciona justificam os muitos momentos de angústia e sofrimento. Pois para mim não justificam. A vida é uma balança, feita de momentos bons e ruins. A balança da vida deve sempre pesar mais do lado dos momentos bons. Por isso, não posso considerar que uma paixão há de equilibrar esta balança por seus raros momentos positivos.

Muitos poderão pensar que esta teoria está ligada a alguma decepção. Não, não está. Está ligada, isto sim, à observação que faço dos fatos. A paixão cega, machuca, entontece e, pior de tudo, APRISIONA. Outros poderão alegar que abrir mão de uma paixão é abrir mão da felicidade por temer eventuais angústias. Vejo de outra forma: para que ter como natural estas angústias em nome de raros momentos de alegria?

Posso atestar: há algum tempo abri mão de uma paixão e nesta área da minha vida estou muito melhor, vivo de forma muito mais equilibrada e racional. Antes, vivia uma eterna angústia, que se aliviava em alguns raros momentos. De outra paixão, estou me livrando aos poucos (importante: tomar consciência disso e agir nunca é um processo fácil; ao contrário, é geralmente doloroso num primeiro momento, mas posso garantir que se torna recompensador depois).

Resta-me apenas uma paixão para me livrar. Desta ainda não decidi abrir mão. Foi uma escolha – e isto me traz muitos momentos de angústia e sofrimento. Um dia, quem sabe, hei de me livrar dela também. E aí poderei dizer que, sim, sou uma pessoa livre desse mal a que damos o nome de paixão.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008 | | 0 comentários

O salão dos carrões

O 25º Salão Internacional do Automóvel de São Paulo é o maior evento do gênero na América Latina. Ele acontece até o próximo dia 9 no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo. No total, são 170 expositores e um público estimado em 600 mil visitantes. Para se ter uma idéia, das cerca de 40 marcas no evento, todas anunciaram lançamentos, que devem mexer com a imaginação dos visitantes. O destaque fica por conta dos carros-conceito, uma moda que tomou conta da indústria automobilística nos últimos tempos.

Ainda assim, o que chama mesmo a atenção do público são os tradicionais carrões. Não é à toa que em estandes como o da Ferrari era quase impossível ver os veículos no último domingo, tamanha a quantidade de pessoas.

Para quem pretende visitar, o salão fica aberto das 14 às 22h (com entrada até às 21h, sendo que no último dia (9) a abertura será das 11 às 19h (entrada até às 17h). O Pavilhão do Anhembi fica na Avenida Olavo Fontoura, 1.209, em Santana, ao lado do Sambódromo. Os ingressos custam R$ 30 para maiores de 12 anos e R$ 20 para crianças de 5 a 12 anos. Menores de 5 anos e maiores de 65 anos não pagam. O site é www.salaodoautomovel.com.br.

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Um futebol falido

Outro dia estava conversando com um grupo de amigos sobre o tempo. A pergunta foi: será que vamos ficar como nossos pais? Eu disse: "já estamos como eles". Os amigos me olharam e eu prossegui: "quem nunca achou os desenhos animados de hoje sem graça e disse que bom mesmo eram os Flinstones, o Pernalonga, etc? Quem nunca disse que boas mesmo eram as novelas dos anos 80?" Pois é, a idade chega e automaticamente nos tornamos saudosistas. Como nossos pais. Mas isto é tema para outra postagem.

Lembrei dessa questão porque lendo notícias sobre o futebol do Interior ultimamente me bateu um saudosismo - reforçado pelo fato de ter visto no recém-inaugurado Museu do Futebol placas de várias equipes tradicionais paulistas. Sim, sou do tempo em que as equipes do Interior de São Paulo enfrentavam as da Capital no mesmo nível. Tempos em que os times de destaque eram XV de Piracicaba, XV de Jaú, Ferroviária de Araraquara, São Bento de Sorocaba, Inter de Limeira... Hoje, todos estes times estão à beira da falência (só não digo falidos porque oficialmente não receberam essa classificação).

Hoje, por exemplo, li num jornal de Americana que se o Rio Branco vender sua sede social, teria R$ 9 milhões para pagar suas dívidas. Recentemente, o "Jornal de Limeira" divulgou as que dívidas da Internacional somam R$ 20 milhões.

Enquanto os clubes tradicionais - antigos celeiros de jogadores - afundam, surgem os times de empresários. Lendo notícias sobre a segunda divisão paulista, por exemplo, deparei-me com as equipes do Red Bull e Pão de Açúcar. Com todo o respeito àqueles que se dedicam a esses times, mas não consigo imaginar uma partida entre Corinthians x Red Bull. Ou Santos x Pão de Açúcar...

Obviamente que as regras do futebol devem ser respeitadas, quem vence dentro de campo deve subir e quem perde deve cair, contudo os amantes do futebol não podem deixar de lamentar essa derrocada das tradicionais equipes do Interior de São Paulo. Hoje, quem manda é o dinheiro - e só o dinheiro. O resultado é o que se vê por aí.

PS: é claro que a falência dos times interioranos se deve em grande parte ao amadorismo de suas gestões, mas resumir tudo a isso seria reduzir o problema. Há muitas outras questões envolvidas, mas isto é assunto para outra postagem.

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Arrrr

Quinta-feira, 6 de novembro, 14h34. Em uma hora, três problemões sob minha responsabilidade, embora alheios ao meu controle. Definitivamente, este dia podia ser tirado do calendário ao menos este ano...

quarta-feira, 5 de novembro de 2008 | | 2 comentários

Yes, we can!

O governo Barack Obama pode até ser um fracasso e seu discurso uma falácia, mas há de se reconhecer que a vitória do democrata na eleição para a presidência dos Estados Unidos foi histórica. E seu primeiro discurso como presidente eleito foi emocionante.



De um modo simbólico, a vitória de Obama é a concretização de um sonho anunciado anos atrás num discurso tão emocionante e histórico quanto o de agora.

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Pílula 2


A segunda "pílula" é uma brincadeira dirigida à Mirele e à Laine. Numa Bienal de Arte repleta de madeira por todo lado, a Mirele afirmou textualmente que era cara-de-pau o suficiente para ficar pedindo coisas (e eu sei bem disso...).

Ora, se é cara-de-pau, pode fazer parte da exposição. A Laine embarcou junto. E eu cliquei.

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Pílula 1


Como já citei, no último domingo estive no Museu do Futebol, na Bienal de Arte e no Salão do Automóvel, em São Paulo. Fiquei inspirado a escrever - e muito -, mas estou com preguiça. Vou, então, postar algumas "pílulas" que fiz especialmente para este blog. Iria deixá-las para depois, mas... a vida não é como a gente planeja.

A primeira "pílula" vai como homenagem a um amigo santista, o jornalista Cristiano Kock Vitta. Fiz a foto no Museu do Futebol pensando nele. Cristiano não viveu o momento retratado na foto, mas tenho certeza de que se orgulha dele.

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Um projeto experimental que vale a pena

Um aluno me enviou o link de um blog que podemos chamar de experimental. Fiquei curioso. De antemão, pelo perfil do remetente, imaginava que seria algo interessante. Qual não foi minha surpresa ao constatar que: 1) não era um projeto só de um aluno, mas sim de um grupo de alunos; 2) interessante é pouco para qualificar a iniciativa; ela é interessantíssima. Ao blog, eles deram o nome de Missão Repórter.

Obviamente que o nome e a vinheta lembram, não por acaso, o "Profissão Repórter", criado por Caco Barcellos na TV Globo. Não importa - ou, aliás, importa, porque a fonte inspiradora é uma das melhores que o jornalismo brasileiro produziu.

O fato é que o Missão Repórter é riquíssimo. Em todos os aspectos - ou quase todos, pois financeiramente acho que ele ainda não gera lucros (risos). Vou evitar comentar demais para que vocês fiquem curiosos em acessar e conferir. Posso garantir que é um projeto experimental que vale a pena ser acompanhado. O endereço é
http://www.missaoreporter.blogspot.com.

P.S.: como professor dessa turma, fico feliz pela iniciativa. Minha disciplina (Jornal-Laboratório) tem pouco a ver com o tipo de trabalho que eles estão fazendo, mas o desprendimento para realizar e a qualidade do material produzido merecem elogios e apoio. Parabéns a eles!

terça-feira, 4 de novembro de 2008 | | 2 comentários

Just me!


Sim, eu me amo (hahaha)!

domingo, 2 de novembro de 2008 | | 1 comentários

Ufa!

Ufa! O final de semana foi corrido, feliz e produtivo (ah, e um pouco cansativo, mas isso faz parte). No sábado, aconteceu o casamento de um primo muito querido. Fui padrinho, o que implicou em acordar cedo, colocar terno, ir ao cartório e todas as demais formalidades. Depois, à noite, houve a festa. Mais algumas formalidades, comida e música madrugada adentro.

No domingo, perdi hora. Marquei de ir a São Paulo às 9h. Acordei 9h13... O fato é que lá pelas 11h30 já estava estacionando na Praça Charles Müller para o primeiro compromisso do dia: o recém-inaugurado Museu do Futebol, no Pacaembu. Em seguida, uma corrida até o recém-aberto Salão do Automóvel (lotado, o que implicou em ficar quase uma hora numa fila de carros e ouvir - isso mesmo, pelo rádio - a largada do GP Brasil de F-1, que decidiu o campeonato).

Do salão para o Parque do Ibirapuera e o penúltimo compromisso do dia: a recém-aberta Bienal de Arte de São Paulo. Interessante. Lá pelas 20h30, para fechar a noite paulistana, uma passada no Outback. Depois de comer um steak e enfrentar 150 quilômetros de estrada, 0h30 estava em Limeira. Foi, sem dúvida, um domingo cheio. Como todos os locais visitados merecem comentários específicos, sugiro que acompanhem as próximas postagens.

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Frases

Duas frases importantes, sugirdas em momentos distintos e por razões distintas. A primeira foi dita por um amigo e eu na hora não entendi direito. Hoje, sei que fez todo o sentido. A segunda eu vi num filme.

1 - "Nunca mais será igual."

2 - "Make it count."